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Agências da ONU alertam para situação humanitária grave na região do Sahel

Os chefes das principais agências da ONU emitiram sexta-feira um alerta conjunto sobre o agravamento da situação humanitária no centro do Sahel, onde cerca de 17 milhões de pessoas, 20% da população da região, precisam de assistência.

O alerta incide sobre a situação no Burkina Faso, no Mali e no Níger, referindo que nos três países foram mortas, em média, cerca de 11 pessoas por dia entre Outubro e Novembro de 2023, num total de quase 700. Pelo menos três milhões de pessoas vivem fora das suas casas, enquanto cerca de 8.400 escolas e 470 centros médicos não estão operacionais. “Esta tendência está a intensificar as necessidades humanitárias e a minar os direitos humanos da população”, disseram o subsecretário-geral das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, o Alto-Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk, e chefes de agências como a FAO, a OIM, o ACNUR, a UNICEF, a OMS, o PAM, a ONU Mulheres e o PNUD, entre outros, citados pela AFP.

Os dirigentes das agências da ONU defenderam ainda que, apesar da necessidade “urgente” de ajuda, esta “não é a solução para os ciclos de fome na região.

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