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África ganha 10 vezes menos com venda de Carbono ao mercado internacional

Em África, os créditos de carbono são vendidos por USD 10, seis vezes menos quando comparados aos USD 61 transacionados na América. Ou pior, dez vezes menos quando comparados aos USD 100 comercializados para a Europa.

Entretanto, há necessidade de um posicionamento comum e uma palavra “mais forte dos africanos”, defende António Pedro, secretário-executivo-adjunto da Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA).

De acordo com Pedro, as nações africanas têm de ser mais assertivas nas negociações com as multinacionais.

A fonte revelou, ainda, que África tem potencial para gerar cerca de 30% dos créditos de carbono ao nível mundial, mas continua no fundo da escala de compensação, recebendo apenas 10%.

Em equivalências, um certificado de crédito de carbono representa uma tonelada de emissões de dióxido de carbono, que deixa de ser emitida ou é compensada por investimentos verdes, que são comprados por países ou empresas emitentes.

Segundo previsões, o comércio global deste sector deverá chegar perto de um bilião de euros nos próximos 15 anos, num momento em que as previsões de produção anual de Moçambique são estimadas entre 80-90 milhões de toneladas e, consequentemente, um ganho entre USD 200-500 milhões por ano.

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