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África do Sul declara desastre nacional e fecha parcialmente a fronteira

O Governo sul-africano declarou o estado de desastre nacional, afirmou o Chefe de Estado numa comunicação ao país.

Nesse sentido, o Governo sul-africano anunciou a proibição de viagens para cidadãos estrangeiros oriundos de países considerados de alto risco, a partir de 18 de Março.

O chefe de Estado disse que os países afectados são Itália, Irão, Coreia do Sul, Espanha, Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido e China.

"Cancelamos a partir de hoje os vistos para visitantes desses países", declarou.

Os cidadãos sul-africanos devem evitar imediatamente qualquer forma de transporte, para ou através da União Europeia, Estados Unidos, Reino Unido e de outros países identificados como sendo de alto risco de infeção de Covid-19, como China, Irão e Coreia do Sul, instou o Presidente Cyril Ramaphosa.

Ramaphosa anunciou que o país irá negar a concessão de vistos de entrada a todos os cidadãos estrangeiros que visitaram países de alto risco nos últimos 21 dias.

Cidadãos sul-africanos de regresso de países infectados pela pandemia Covid-19 serão submetidos a análises clínicas e auto-isolamento ou quarentena.

O Presidente da República sul-africano anunciou também que a África do Sul vai encerrar a partir de hoje 35 dos 52 postos de fronteira terrestres, de um total de 72 portos de entrada e saída do país.

O Governo de Ramaphosa proibiu a realização de eventos públicos com mais de uma centena de pessoas e que a celebração de feriados públicos e outros eventos governamentais serão cancelados.

"As escolas vão encerrar a partir de quarta-feira, 18 de Março, até depois do fim-de-semana da Páscoa", adiantou.

Ramaphosa disse também que o Governo está a reforçar as condições de higiene e medidas de saúde nas universidades e instituições do ensino superior, ministérios, estabelecimentos prisionais, polícia e quartéis militares.

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