A pandemia da COVID-19 na África do Sul tem sido relativamente estável nas últimas duas semanas, com uma média de 1.200 novos casos por dia, e diminuição de hospitalizações e mortes.
As autoridades sul-africanas manifestam preocupação numa altura em que centenas de mineiros e trabalhadores de diferentes ramos da economia sul-africana iniciaram hoje, o movimento de regresso à terra do rande, a partir de Moçambique e outros países vizinhos.
O executivo de Cyril Ramaphosa está também preocupado com o possível aumento de infecções resultantes de alguns excessos por parte da população sul-africana, durante o fim-de-semana da páscoa.
Como forma de evitar o aumento de casos da COVID-19, o governo anunciou restrições rigorosas, como diminuição de pessoas em reuniões internas e externas, bem como desencoraja que a população efectue viagens interprovinciais e externas.
O Governo da África do Sul alerta que quanto maior for o número de infecções, maior é a probabilidade de surgimento de novas variantes mais perigosas do novo Coronavírus.
Especialistas na África do Sul entendem que a vacinação contra a COVID-19 é lenta no país. Desde o início do processo, há de dois meses, cerca de 250 mil profissionais de saúde foram imunizados, por isso, a necessidade de acelerar o processo.