Os infectados pela COVID-19 na África do Sul podem levar a sua vida normalmente, ir para onde precisam, incluindo o trabalho, e estar com quem desejam, desde que sejam assintomáticos. Devem, contudo, manter as medidas de prevenção como o uso de máscara e evitar aglomerações.
O País mais assolado pela COVID-19 em África decidiu, através de um documento divulgado na página oficial, tomar medidas que mudam drasticamente os protocolos de prevenção da doença.
Na África do Sul, deixa de existir o rastreamento de contactos de casos positivos. A medida surge num contexto em que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, 80 por cento dos casos da COVID-19 passam despercebidos, e por isso mesmo, boa parte dos contactos desses casos positivos nunca foram seguidos.
Outra medida tem que ver com a testagem. A recomendação oficial é que as pessoas só devem ser testadas se tiverem sintomas. Não importa se mantiveram contacto com um caso positivo.
Isto porque os assintomáticos têm menor carga viral e são menos susceptíveis de transmitir a doença para outras pessoas.
Em relação à quarentena, ela deixa de ser necessária para os que tenham tido contacto com casos positivos da doença enquanto não tiverem nenhuma manifestação sintomática.
O isolamento, por sua vez, depende do tipo de sintomas. Infectados sem sintomas não precisam de se isolar. Podem continuar a ir ao trabalho ou a outros afazeres do dia-a-dia. Devem, sim, auto-monitorar-se durante 5 a 7 dias para verem se desenvolvem sintomas, evitando aglomerações e usar a máscara em locais recomendados.
Os casos positivos com sintomas ligeiros ou moderados podem regressar ao trabalho depois de 8 dias de isolamento e não precisam de fazer novo teste, enquanto que positivos com sintomas graves só deverão regressar ao trabalho depois de 10 dias de isolamento já sem sintomas.