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África aposta em Cloroquina para combater COVID-19

Ainda não se chegou a nenhuma conclusão sobre a cura definitiva da COVID-19 em pessoas infectadas. Entretanto, alguns testes feitos na China e França, mas que ainda carecem de aprovação final, sugerem que a cloroquina, um medicamento contra malária, consegue reduzir níveis do vírus em pessoas infectadas.

A 24 de Março, o presidente norte-americano Donald Trump chegou a considerar a cloroquina como “um presente de Deus”, tendo sido alvo de severas críticas.

Mas mesmo sem aprovação final da OMS, já são muitos países africanos que têm permitido o uso da cloroquina como medicação contra COVID-19 em pessoas infectadas, noticiou News 24.

Por exemplo, a vizinha África do Sul, Burkina Faso e Camarões já autorizaram os hospitais a tratar os infectados na base destes comprimidos.

Pessoas infectadas no Senegal tem-lhes prescrito hidroxicloroquina, um derivado da cloroquina. O presidente da República Democrática do Congo, Felix Tshisekedi, ordenou urgentemente a produção da cloroquina em grande quantidade. O certo é que o preço de cloroquina em vários países africanos está cada vez mais elevado, e o medicamento tem sido vendido no mercado negro, o que aumenta os riscos da sua falsificação.

França já baniu a exportação de cloroquina e Marrocos requisitou grandes stocks desse medicamento.

Algumas organizações de saúde alertam sobre os efeitos colaterais do consumo de cloroquina, que tem sido comprada nas farmácias sem nenhuma prescrição médica.
Vários países africanos usam cloroquina para tratar pessoas infectadas, um medicamento que ainda carece da aprovação final da OMS

 

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