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Aeroportos alcançam mais de 2 biliões MT em volume de negócios

A empresa Aeroportos de Moçambique alcançou, em 2017, um volume de negócios de 2,807 milhões de meticais, o que representa um crescimento de 2 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Ainda em 2017, a empresa teve um lucro líquido contabilístico de mais de dois biliões de meticais. Os resultados foram, esta segunda-feira, apresentados pelo Presidente do Conselho de Administração dos Aeroportos de Moçambique, Emanuel Chaves, na abertura da reunião de balanço das actividades de 2017 da empresa.

Segundo o PCA dos Aeroportos de Moçambique, a empresa teve que se reorganizar para fazer frente à desaceleração da economia que afectou a procura por transporte aéreo. Os aeroportos registaram um decréscimo de movimento em 6.3 por cento quando comparado a 2016. O movimento de aeronaves teve um decréscimo de 12.6 por cento face ao ano anterior. Na componente de manuseamento de carga, houve cumprimento do plano em 93,3 por cento e um decréscimo em relação a 2016 de 4.7 por cento. Quanto ao manuseamento de correio, cumpriu-se o plano 110.0 por cento. O movimento de sobrevoo no espaço aéreo nacional atingiu 32,467 aeronaves, uma redução em 1 por cento em relação ao ano em comparação.

Para 2018, a instituição prevê o aumento da procura por transporte aéreo devido ao efeito combinado da retomada da economia, entrada de novas companhias no mercado doméstico, início de actividades que visam a exploração de hidrocarbonetos, estabilidade política e social.

Emanuel Chaves destaca que em 2017 a empresa implementou medidas com vista a melhoria da segurança operacional e imagem institucional. As áreas de manobras do Aeroporto Internacional de Maputo foram reabilitados e modernizados. Ainda em 2017, a empresa fez adjudicação de concursos para a construção do hotel e centro comercial no Aeroporto Internacional de Maputo, da construção do centro comercial no Aeroporto de Chimoio e do centro comercial no Aeroporto Internacional de Nampula.

O secretário permanente do Ministério dos Transportes e Comunicações, Pedro Inglês, desafiou a organização para consolidar e modernizar os mecanismos de cobrança, arrecadação e controle de receitas. A Instituição foi ainda exortada a ter um controlo mais rigoroso de despesas a todos os níveis para garantir que a liquidez da empresa seja sustentável. 

“Encorajamos aos gestores e quadros desta empresa a encararem com frontalidade os desafios que se colocam aos ADM, focalizando a: melhoria dos planos de manutenção privilegiando sempre a manutenção preventiva para garantir o funcionamento pleno e duradouro dos equipamentos e das infra-estruturas; melhoria da qualidade dos serviços a todos níveis contribuindo para que Moçambique seja um destino turístico de excelência; melhoria da gestão dos recursos materiais e financeiros, privilegiando a transparência e racionalidade”, exortou o secretário permanente.

Pedro Inglês revelou que a Ethiopian Moçambique Airlines e o CFM estão a terminar o processo de licenciamento para poderem iniciar as operações no mercado doméstico. De recordar que estas duas companhias foram apuradas em 2017, num concurso internacional para a exploração de novas rotas aéreas nacionais, regionais e internacionais.

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