Os administradores de justiça, em Sofala, defendem instalações de mais infra-estruturas e formação de magistrados com vista a garantir uma justiça célere que consideram ser um dos alicerces para a construção de um país democrático.
Por sua vez, a juíza presidente da província de Sofala, Ana Paula, mostrou-se preocupada com o reduzido número de funcionários no seu sector para fazer face aos inúmeros processos.
Para a procuradora-chefe, Romana Camões a abertura do ano judicial deve servir de catalisador para os magistrados apostarem na formação para garantir a celeridade dos processos.
Já o conselho provincial dos advogados considera que o principal passo que deve ser dado pelos moçambicanos para garantir uma justiça genuína, é a mudança de mentalidade.
A governadora de Sofala, Helena Taipo, que orientou a cerimónia de abertura, pediu ao sector de justiça para actualizar os seus métodos de trabalho, para fazer face as mudanças da vida.
Em 2017, deram entrada no Tribunal Judicial da Província de Sofala pouco mais de 11 mil casos e destes 10.252 foram julgados.