O processo de corrupção de mais de 20 anos contra o ex-presidente sul-africano Jacob Zuma e o fabricante de armas francês Thales foi adiado novamente, esta segunda-feira, no Tribunal Superior de Pietermaritzburg.
Segundo o Notícias ao Minuto, o juiz Piet Koen decidiu adiar para 17 de Outubro o caso de corrupção, devido a um recurso pendente no Tribunal Constitucional submetido pelo antigo Chefe de Estado sul-africano para que o procurador Billy Downer seja afastado do caso.
Zuma, de 80 anos, e um representante do fabricante de armamento francês Thales não compareceram, ontem, no tribunal por decisão judicial.
Em Maio, o juiz Piet Koen adiou o caso para esta segunda-feira, afirmando que estava pendente uma decisão da presidente do Supremo Tribunal de Apelação, em Bloemfontein, centro do país.
A juíza Mandisa Maya, presidente do SCA, indeferiu posteriormente o pedido de recurso de Zuma ao indeferimento pelo juiz Koen de um pedido especial na instância inferior em Pietermaritzburg, que pedia o afastamento do procurador do julgamento do caso.
A decisão foi anunciada em 16 de Fevereiro pelo juiz Piet Koen, com o fundamento de que “lhe faltam argumentos razoáveis” para aceitar o afastamento do procurador.
Em sequência do indeferimento da juíza Maya, Zuma recorreu ao Tribunal Constitucional da África do Sul.
O ex-presidente e a Thales enfrentam acusações de fraude, extorsão, corrupção, evasão fiscal e lavagem de dinheiro, num caso de corrupção pública de aquisição de armamento multibilionário com mais de 20 anos em que a companhia de armamento francesa é acusada de subornar o antigo Chefe de Estado, refere o Notícias ao Minuto.