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Acesso ao terminal do zimpeto continua desgastante, dizem automobilistas

Entrar e sair do terminal do Zimpeto continua um grande problema para os automobilistas, que dizem perder mais de 30 minutos no exercício, devido a má concepção das vias e degradação nas proximidades. Ademais, o parque do Zimpeto tem sido invadido por construções de lojas. 

Sair e entrar no terminal de transporte público de Zimpeto continua um grande desafio, 12 anos depois da concepção da infraestrutura. Construído em 2012 pelo município da cidade de Maputo, o parque acolhe mais de 15 rotas de transporte, e mais de 12 mil passageiros diários, e as dificuldades no acesso ao local, deixam agastados os automobilistas.

É muita ginástica que fazemos para entrar e sair do parque do Zimpeto. Tem água estagnada por aqui, além da degradação em algumas vias”, lamenta  Henrique Alberto, Transportador da Rota Muhalaze- Zimpeto.

Devido a má situação das vias que dão acesso ao terminal do zimpeto, os automobilistas dizem averbar danos mecânicos sem precedentes. Recentemente a entrada principal de acesso ao parque, beneficiou de uma reabilitação,facto que esperava-se minimizaria a situação, entretanto, os automobilistas dizem continuar a perder muito tempo para entradas e saídas no parque.

Além das vias e lombas mal concebidas, há águas que inundam a via e criam um cenário de imundície para a lamentação de quem desenvolve comércio nas proximidades. 

“É só ver que ao longo da via está cheio de águas, que saem das foices (…) creio que a tal dita reabilitação daquela entrada não mudou quase nada. Fecharam os tubos que conduzem às águas negras e o lixo sai do outro lado, com isso chegamos a perder mais de quarenta minutos a uma hora de tempo, neste exercício”, queixa-se Filipe Moiane, outro transportador semi colectivo de passageiros.

Os que por ali passam diariamente, apontam o dedo ao município da cidade de Maputo que continua a fazer “vista grossa” perante as anomalias causadas por desconhecidos. Para os munícipes, a edilidade pode exigir explicação aos desconhecidos que conduzem águas negras até ao local. 

Sergio Nhanca desenvolve suas actividades comerciais nas proximidades da via que liga o terminal e a Estrada Nacional Número 1 (EN1), e relata o drama vivido no local. “Estamos a passar mal e pedimos socorro por essa situação. Nós comemos aqui. Nem para engolir uma coisa não conseguimos por conta do cheiro nauseabundo criado pela concentração das águas negras”.   

Em 12 anos, o parque do Zimpeto conheceu outras mudanças, além da degradação das vias de acesso e valas ao seu redor. No local é possível ver obras em lugares que a edilidade havia assegurado que seria usado para estender o terminal de chapas.

O Jornal O País tentou, sem sucesso, contactar o município de Maputo para explicações sobre as obras que estão a ser erguidas nas proximidades do terminal do Zimpeto.

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