A directora-geral da Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), Celmira da Silva, dirigiu, no início do mês de Abril em curso, a “Época Turística” do Parque Nacional de Gorongosa (PNG), no âmbito da monitoria da implementação do Plano Estratégico da ANAC (2015-2024), bem como no Plano Quinquenal do Governo.
Na ocasião, a directora-geral da ANAC visitou as instalações do novo acampamento turístico Muzimu do PNG que irá iniciar a sua actividade a partir de Julho de 2022, bem como foi ver de perto o Centro de Educação Comunitária, os Campos de Iniciativas de Produtos Naturais, o Programa de Café na Serra da Gorongosa, o Laboratório de Biodiversidade Edward O. Wilson, o Departamento de Conservação do Parque onde foi informada sobre a Coexistência entre Seres Humanos e Fauna Bravia e o ponto de situação da Protecção e Fiscalização, o Programa de Resgate de Pangolins e o Departamento de Operações do Parque.
Durante a visita, Celmira da Silva interagiu com os estudantes de 3º curso de Mestrado em Biologia de Conservação, que é ministrado em Moçambique exclusivamente no interior do Parque Nacional da Gorongosa em parceria com o consórcio de três universidades nacionais (ISPM, UniZambeze e UniLúrio) e uma internacional (Universidade de Lisboa)
Localizado na província de Sofala, com pouco mais de quatro mil quilómetros quadrados, o PNG é uma das maiores histórias de sucesso na restauração da vida selvagem de África. Em 2008, foi estabelecida uma parceria público-privada de vinte anos para a gestão conjunta do Parque, entre o Governo e a Fundação Carr, com o fim de assegurar a conservação da biodiversidade e incentivar o ecoturismo na Gorongosa e em 2018 o Governo de Moçambique aprovou a extensão por mais 25 anos do contrato de gestão conjunta do Parque Nacional da Gorongosa.