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Abate de espécies proibidas da fauna leva duas pessoas a tribunal

A Procuradoria-Geral da República acusa dois indivíduos de abate e venda ilícita de produtos da fauna e espécies proibidas. Os acusados, ora detidos, foram encontrados com quatro cornos de rinoceronte avaliados em 15,3 milhões de Meticais

Foi através de um comunicado de imprensa que a Procuradoria-Geral da República (PGR), por via do Gabinete Central de Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional, avançou ter formalizado a acusação contra duas implicadas em seis crimes devido à caça furtiva. O documento foi remetido ao Tribunal Judicial da Província de Maputo, sendo que as duas pessoas são acusadas de abate e venda ilícita de produtos da fauna e espécies proibidas, associação criminosa, uso de armas proibidas, branqueamento de capitais, exposição de pessoas a perigo e uso de documento falso.

Sem citar nomes, a PGR diz que as pessoas visadas foram encontradas com documentos diversos e quatro cornos de rinoceronte, avaliados em 243,6 mil dólares, o que equivale a 15,3 milhões de Meticais, tendo sido detidas na mesma ocasião, a 27 de Julho de 2022.

Com a prática da actividade ilegal, o Ministério Público diz que foram compradas viaturas, casas de luxo, algumas de lazer, e estabelecimentos comerciais. Aliás, decorre ainda a investigação sobre outros bens que terão sido adquiridos com dinheiro obtido de forma ilegal.

As autoridades dizem que os detidos fazem parte de um grupo maior que se dedica ao abate ilícito e à venda proibida de espécies de animais na área do Grande Limpopo, que integra o Parque Nacional do Limpopo, em Moçambique, o Parque Nacional do Kruger, na vizinha África do Sul, o de Gonarezhou, no Zimbabwe, bem como ao contrabando de armas e de viaturas. Há já outro processo contra os demais membros do grupo, segundo o Ministério Público.

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