O caso de julgamento do ex-administrador de Inhassoro, não somente envolve seus subordinados, como também o seu antecessor e o Secretário Permanente daquele distrito e ainda outros cidadão privados que eram prestadores de serviços.
O primeiro teria sido transferido a trabalhar no distrito de Mabote e o seu sucessor ficou a cometer as ilicitudes que vieram envolver o antigo, ora transferido, totalizando assim 12, o número de indiciados no esquema de desvio de pouco mais de um milhão de meticais. Relatados os factos e feito o estudo, o colectivo de juízes deliberou a absolver os réus, por alegadamente, não haver provas suficientes que os levasse a condenação
Mas, nem todos vão em liberdade, parte deles terão de devolver ao Estado, o que ilicitamente foram desviando em benefício próprio.
Lida a sentença, a defesa do réu principal considerou feita a justiça, para o seu constituinte.
O antigo Administrador disse tratar-se de calúnia e difamação, factos que mancharam sua integridade.
Recordar que, o ilícito teve sua origem no ano de 2011 e veio a tornar-se público dois anos depois e por meio de uma carta denúncia permitiu a realização de duas auditorias onde foi possível detectar irregularidades, que permitiram a averiguação junto aos gestores principais, tendo culminado em sede de julgamentos, cuja sentença foi lida esta segunda-feira.