O antigo Presidente da República, Joaquim Chissano, recordou a crise pós-eleitoral no Quénia e pede aos partidos angolanos que aceitem os resultados. Chissano é observador convidado nas eleições gerais em Angola.
Falando na manhã deste domingo, após ser recebido pelo presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola, Joaquim Chissano falou da situação política no Quénia. O antigo estadista disse que “há duas semanas, o ambiente estava calmo quando lá cheguei mas o desfecho das eleições não foi assim tão bonito” e “acabou com a comissão eleitoral dividida”.
Assim, Chissano não quer ver o mesmo cenário em Angola e apela aos partidos que cumpram as suas próprias promessas de manter essa unidade angolana, fazer tudo por Angola, para que haja paz, e progresso.
Por agora, “o ambiente está calmo, mas não vá algum eleitor praticar algumas ações que possam contrariar esta acalmia”, disse, acrescentando que “devemos confiar nos órgãos eleitorais, irmos votar conforme a lei”.
Os angolanos vão às urnas no dia 24 de Agosto para escolher um novo Presidente da República e novos representantes na Assembleia Nacional.