O Ferroviário de Maputo quer conquistar a 24ª edição da Taça dos Clubes Campeões Africanos de basquetebol em seniores femininos depois de ter perdido nas finais de 2006, no Gabão, 2016, em Maputo, e 2017, em Angola.
Dois anos depois, o pavilhão do Maxaquene irá testemunhar o desfile das estrelas do basquetebol continental e outras vindas dos EUA e outros cantos do mundo.
À procura do primeiro título, o Ferroviário de Maputo vai contrariar os seus adversários e colocar-se no olimpo de África.
De resto, as campeãs nacionais perseguem este trofeu há muito tempo, tendo perdido em três finais, a última das quais em 2017, em Luanda, Angola, diante do 1º de Agosto, por 65-51.
Como prova do seu poderio e força em África, o Ferroviário de Maputo esteve no pódio nas três últimas edições da Taça dos Clubes Campeões Africanos. Mas a caminhada começou em 2006. Nesse ano, no Gabão, o Ferroviário de Maputo, orientado por Carlos Aik, perdeu na final com o 1º de Agosto de Angola, por 86-74.
Em 2015, em Luanda, o Ferroviário de Maputo ocupou o terceiro lugar ao perder nas meias-finais com o First Bank da Nigéria, por 71-54. Em 2016, fez novamente uma excelente campanha, tendo falhado o título ao perder na final com o Interclube de Luanda, por 67-49. Nova campanha brilhante em 2017, em Luanda, Angola, com um registo de seis vitórias e apenas uma derrota.
Nas meias-finais, uma recuperação fantástica frente ao Interclube e uma vitória por 71-62, gelou no pavilhão multiuso de Luanda. Mas, na final, as “locomotivas” perderam com o 1º de Agosto de Angola, por 65-51. Este ano, a jogar em casa, o Ferroviário de Maputo quer finalmente conquistar o título continental de clubes.
Para o efeito, conta na sua estrutura com duas norte-americanas e um leque de jogadoras que já conquistaram a Taça dos Clubes Campeões Africanos no Desportivo e na Liga Muçulmana.