O presidente do Zimbabwe, Emmerson Mnangagwa, diz que Moçambique e o seu país devem lutar para tornar as cidades seguras, inclusivas e sustentáveis. O Estadista zimbabwiano, que falava após receber a maior distinção do Município da Cidade de Maputo, diz também que é preciso haver políticas robustas para que as cidades sejam resilientes face a eventos climáticos adversos.
Antes de proferir esta mensagem, Emmerson Mnangagwa esteve na Praça dos Heróis Moçambicanos para a deposição de uma coroa de flores, na companhia do secretário de Estado na Cidade de Maputo, Joaquim Vicente, e do edil da capital, Eneas Comiche.
Quando saíram daquele local, o destino foi a sede do Município da Cidade de Maputo, onde o presidente do Zimbabwe recebeu a chave da capital do país. É esta, na verdade, uma distinção que é atribuída a pessoas com mérito relevante no país ou fora, quer a nível político, quer em outras áreas, e que dignifica o Município dirigido por Eneas Comiche.
Na hora de discursar, Mnangagwa disse sentir-se honrado, mas referiu ser importante dignificar as cidades.
“É importante que nos esforcemos para tornar as nossas cidades seguras, inclusivas e sustentáveis. Precisamos de políticas robustas que nos permitam mitigar os impactos adversos de crescente tendência de urbanização e garantir que as mesmas se tornem sustentáveis”, disse o dirigente do Zimbabwe, para, de seguida, acrescentar que “também é importante que tudo façamos para reduzir os impactos adversos das mudanças climáticas que nos têm afectado”.
E o edil da capital destacou a amizade e irmandade existentes entre Moçambique e Zimbabwe, que quebra fronteiras. Aliás, lembrou a união que sempre caracterizou os dois países, particularmente na luta pela independência. Apontou, entretanto, desafios enfrentados pelo Município que dirige.
“Maputo é uma cidade onde afluem milhares de cidadãos nacionais e estrangeiros, o que coloca desafios de mobilidade, gestão de resíduos sólidos, manutenção dos sistemas de saneamento, entre outros”, disse Comiche.
A cerimónia de atribuição da chave da Cidade de Maputo foi presenciada por quadros do Município da capital e membros da Assembleia Municipal e houve, também, a assinatura do livro de honra.