Todos os que participam do julgamento das “dívidas ocultas” estão a ser submetidos a testes rápidos da COVID-19, no contexto da feitura de um rastreio regular, depois de, em Dezembro de 2021, a tenda ter sido acometida por um surto da doença.
O juiz Efigénio Baptista informou ontem que antes da sessão de hoje todos deviam obrigatoriamente ser submetidos a um teste rápido.
O surto da COVID-19, no dia 13 de Dezembro passado forçou o juiz a interromper a sessão de julgamento para que a tenda e outros compartimentos fossem desifectados. Aliás, na mesma altura, Baptista decidiu impor “férias colectivas” aos participantes do julgamento por ocasião das festas do natal e do fim do ano.
Hoje, está prevista a audição de dois declarantes, nomeadamente Hafiz Tarik, sócio-gerente da Africâmbios, entidade tida como a “lavandaria” de parte do dinheiro das dívidas ocultas, e Alexandre Chivale, antigo advogado do réu António Carlos de Rosário e gestor de algumas empresas a este relacionadas.
Os dois declarantes de hoje correm o risco de serem detidos caso não compareçam no Tribunal. É que os mesmos não foram localizados pelos oficiais do Tribunal para a devida notificação.