O governo do Irão apela para Europa acelerar o processo de salvação do acordo nuclear, colocado em risco com a saída dos Estados Unidos. Irão ameaça voltar a desenvolver armas nucleares caso não saia beneficiado deste acordo.
Desde que o presidente norte-americano, Donald Trump, retirou os Estados Unidos do acordo nuclear 2015 e impôs sanções económicas a Irão, a comercialização do petróleo iraniano passou a enfrentar restrições.
Os países signatários como França, Alemanha, Reino Unido, China e Rússia prometeram salvar o acordo nuclear assinado em 2015, mas até então o processo tem sido lento aos olhos do Irão que já começa a sentir os efeitos das sanções impostas pelos Estados Unidos.
Nesta segunda-feira, o Ministro iraniano de Negócios Estrangeiros voltou a pedir à União Europeia para acelerar os passos de salvação do acordo nuclear, caso contrário, Irão poderá voltar a produzir armas nucleares, desta vez, com mais intensidade.
Washington disse que as sanções contra Irão poderiam ser suspensas, caso Irão aceite negociar um novo acordo. Entretanto, o governo iraniano rejeita a proposta.
Em Novembro, espera-se mais sanções norte-americanas contra a economia iraniana.
