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Governo queniano impõe sanções às pessoas não vacinadas contra COVID-19

O Governo do Quénia deu, ontem, ultimato à população para que vacinasse contra a COVID-19 num intervalo de um mês. Avisou ainda que quem não o fizer, será impedido de entrar nos bares e restaurantes e de apanhar o transporte público.

Quénia tem mais de 53 milhões de habitantes, segundo estimativas das autoridades locais. Neste momento, 20 milhões da população ainda não tomou a vacina contra a COVID-19, facto que levou o executivo a tomar a decisão.

Se as mesmas pessoas não tiverem vacinado até 21 de Dezembro, serão impedidas de entrar nos bares e restaurantes e de apanhar o transporte público de passageiro.

Porém, as autoridades não explicam que trabalho será desencadeado para atingir este número.

Aliás, há um obstáculo para as intenções do Governo. As vacinas mais usadas no Quénia são as da AstraZeneca, que requerem um intervalo de seis semanas entre a administração das duas doses, segundo escreve o Notícias ao Minuto.

No Quénia, a doença já matou mais de 5.300 pessoas, em pelo menos 255 mil infectadas. Menos de 10% da população queniana encontra-se vacinada.

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