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Gestores de estabelecimentos comerciais dizem que alívio servirá para recuperar-se dos danos

Foto: O País

O ânimo surge após a entrada em vigor, na segunda-feira, 25 de Outubro, do relaxamento das medidas restritivas que estende o horários de funcionamento das padarias, restaurantes, bottle stores e outros centros comerciais, como também foi autorizada a reabertura dos bares.

Por conta do sufoco, muitos bares tiveram de encerrar as portas e outros tiveram de reinventar-se, trocaram as suas licenças para restauração e outros para bottle store, como o caso de Malinda Luís, proprietária bottle Store.

“Eu antes tinha um bar, mas quando fecharam os bares no ano passado, decidi abrir um este estabelecimento para não ficar em casa, sem fazer nada, mas não adiantou, porque o horário foi reduzido, vivemos um inferno, não estava a dar nada, o tempo era muito reduzido, não acontecia nada, pois ninguém tinha tempo de vir comprar bebidas de manhã”, disse.

Por isso, Malinda Luís, espera que com a extensão do horário, apesar de ainda não ser satisfatório, espera que as coisas melhorem e possa recuperar o tempo perdido.

Mas, refira-se, os bottle store estenderam o horário de funcionamento, entretanto estão proibidos de abrir aos domingos, feriados e dias de tolerância de ponto.

Quem está feliz, são também os panificadores, que falam de prejuízos durante o período em que funcionavam das seis as 18 horas, quando o horário normal era das cinco as 20 horas. Segundo o Presidente da Associação dos Panificadores (AMOPAO),

Por conta do antigo horário, houve necessidade de reduzir a quantidade de pão produzido, mas ainda assim, algum sobrava para o dia seguinte.

“Abríamos muito tarde, mas fechávamos cedo as padarias, mas por questões de saúde precisávamos cumprir as regras e foi o que fizemos.Com este relaxamento, a nossa esperança é voltar a subir um pouco a nossa produção, principalmente este nosso sector que de per si, já é muito complicado”, referiu Miguel.

Com o alívio das medidas, outros beneficiários foram os centros comerciais, que tiveram autorização para estender os seus horários de funcionamento e também voltar a trabalhar aos domingos.

“Já estávamos a espera, porque só somávamos prejuízos, ter o supermercado fechado aos domingos era mau, porque parte dos nossos clientes faz compras aos domingos mesmo, assim esperamos que as coisas voltem a normalidade, porque já era sem tempo”, disse Cardoso Cossa, gestor comercial, de um supermercado na Cidade de Maputo.

O relaxamento das medidas restritivas entrou em vigor na última segunda-feira.

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