O desembargador Rogério Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), decidiu este domingo, conceder liberdade ao ex-presidente brasileiro Lula da Silva, determinando que sua soltura deveria ser imediata.
No entanto, a decisão foi prontamente contestada pelo juiz Sérgio Moro, que referiu que Favreto não tinha competência para determinar a soltura de Lula. Moro afirmou que foi orientado pelo presidente do TRF-4 a consultar o relator das acções da Operação Lava Jato no tribunal, João Pedro Gebran Neto.
João Pedro Gebran Neto, por seu turno, revogou a decisão de Favreto, afirmando que ele é que é o responsável do caso de Lula, devendo, por isso, o ex-presidente continuar preso.
No meio ao impasse, o Ministério Público Federal recorreu ao presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), Thompson Flores, para dar a palavra final. O presidente do TRF-4 concordou com o entendimento que o caso deveria ficar a cargo de Gebran Neto e que, portanto, o ex-presidente brasileiro deveria continuar preso, escreve O Globo.