Depois da suspensão de dois dos seus quadros seniores, nomeadamente, Chukwuma Nwokocha e Carlos Madeira, e a consequente nomeação pelo Banco de Moçambique de Zaitina Chilaule, para desempenhar as funções de inspectora residente no Standard Bank, o banco está, agora, a finalizar o processo das nomeações de um novo administrador-delegado e director da Banca Corporativa e de Investimentos, a serem anunciados após a aprovação.
Entretanto, um comunicado emitido esta terça-feira pelo Standard Bank Moçambique, refere que o banco continua a realizar todas as suas operações, com excepção das de foro cambial, em toda a sua rede bancária nacional, constituída por 54 agências.
O documento reafirma que o Standard Bank está bem capitalizado e possui capacidade suficiente para administrar os riscos que podem surgir no mercado, garantindo a todos os seus clientes e parceiros a sua estabilidade e solidez financeira.
Com 127 anos de existência, o Standard Bank é a instituição financeira mais antiga do país, fazendo parte do maior grupo bancário africano, com mais de 150 anos.
O Standard Bank foi suspenso de realizar operações cambiais e de conversão de divisas por um ano, devido a infracções de natureza prudencial e cambial, tendo sido aplicada uma multa de cerca de 290 milhões de meticais e de cerca de 20,3 milhões de meticais a dois altos funcionários do banco, supostamente envolvidos nas referidas operações.
Segundo analistas financeiros, a suspensão do Standard Bank do mercado cambial moçambicano criou certos prejuízos aos particulares e empresas que recebem transferências bancárias em divisas, mesmo depois da garantia dada pela instituição, bem como pelo regulador de que os clientes não seriam afectados pela medida.