Nesta quinta-feira, o Presidente da República anunciou a chegada de mais 11 milhões de vacinas para Moçambique. Esta sexta-feira, o ministro anunciou que, pela primeira vez, o país vai ter vacinas da Johnson & Johnson. Mas, não serão as únicas, haverá também doses da verocel.
As vacinas Johnson and Johnson são administradas em dose única e já foram rejeitadas em alguns países, incluindo na África do Sul, onde, no mês passado, foram retirados dois milhões devido ao que se chamou de “um problema de não conformidade” durante o seu fabrico nos Estados Unidos.
Em todo o caso, Armindo Tiago reafirmou que as vacinas, só elas, não são capazes de reverter a situação da transmissão da COVID-19, mas têm um contributo considerável. É que as vacinas não impedem infecção, mas evitam doença grave em cerca de 95 por cento dos casos. “O que quer dizer que 100 infectados pela COVID-19, a vacina evita que 95 desenvolvam doença grave, isso já é bom”.
Armindo Tiago fez estas revelações depois do encontro que manteve na manhã desta sexta-feira com os diferentes órgãos da Comunicação social, aos quais pediu colaboração na difusão das informações correctas sobre a COVID-19.
Ainda no contexto do encontro, Tiago esclareceu que a maior ocorrência de crianças e jovens infectados tem muito a ver com o crescimento de pessoas com o vírus de forma geral e, dentre as quais, há jovens.