Quatro pessoas morreram e 40 ficaram feridas após múltiplos incêndios que deflagraram em Portugal, desde domingo, com destaque para o centro e norte do país. Contam-se 23 incêndios activos.
Mais de 5000 operacionais e 21 meios aéreos estão envolvidos nas operações de combate aos incêndios que provocaram quatro mortos e 40 feridos, entre os quais 23 agentes da protecção civil e 17 civis. Várias pessoas também foram obrigadas a abandonar as suas casas por precaução.
Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil, até às 10 horas de Moçambique, esta terça-feira, estavam 23 incêndios rurais activos, com maior incidência na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.
Nas últimas horas, o vento intenso fez com que as chamas cercassem habitações em Ribeira de Fráguas e em Albergaria-a-Velha.
O Governo português solicitou a assistência da União Europeia para combater os incêndios florestais em torno da cidade do Porto, no norte do país, e garante que o Mecanismo Europeu de Protecção Civil já foi mobilizado.
O país está sob alerta máximo devido às chamas, um quadro que poderá continuar até quinta-feira.