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Diminuem casos de HIV/SIDA em Moçambique

Tendem a reduzir os casos de infecção pelo HIV/SIDA no país, mas as mortes continuam a preocupar. A luta para combater esta doença está a ser comprometida pela exiguidade de recursos financeiros e pela emergência da pandemia da COVID-19.

Em 2019, o país registou 110 mil novos casos do HIV/SIDA e, em 2020, o número desceu para 89 mil novas infecções, tendo sido registadas mais de 38 mil mortes. Os esforços levados a cabo para combater o HIV/SIDA estão a ser afectados pela emergência da pandemia da COVID-19, como fez saber esta quinta-feira, em Maputo, o ministro da Saúde, Armindo Tiago.

“A COVID-19 está a impactar negativamente nas actividades programáticas do HIV/SIDA e, também, em actividades de coordenação, o que demanda a necessidade urgente de se encontrarem formas alternativas de mitigar esse impacto. Assim, o alargamento exponencial da COVID-19 exige uma resposta rápida, coordenada, integrada, efectiva e multissectorial. Para a sua efectivação, é essencial a inclusão de todos os sectores da sociedade, incluindo lideranças locais, sector privado, parceiros, sociedade civil, entre outros”.

Armindo Tiago alertou, ainda, para a necessidade de o país enfrentar a luta contra o HIV/SIDA numa situação em que, também, escasseiam recursos financeiros.

A província de Nampula são as que têm maior incidência dos casos do HIV/SIDA e a província de Tete é que regista menos casos no país.

Francisco Mbofana, secretário executivo do Conselho Nacional de Combate ao HIV/SIDA, considera que, face aos desafios existentes, é necessário a criatividade dos vários actores para se estancar o HIV/SIDA no país.

Os pronunciamentos foram feitos hoje, na abertura da terceira reunião do Conselho Nacional de Combate ao HIV/SIDA, em Maputo, sob o lema “Coordenando a Resposta Nacional do HIV/SIDA, num Contexto de Múltiplas Emergências”.

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