Após seis meses no cargo, Eduardo Pazuello é substituído por Marcelo Queiroga. O cardiologista é o quarto ministro da Saúde desde a eclosão da pandemia naquele país.
Apesar de o Brasil atravessar uma crise sanitária sem precedentes, com vários hospitais no limite, Jair Bolsonaro não poupa elogios a Eduardo Pazuello e, depois de ter passado quase um ano a atacar a vacina, o Presidente decidiu transformá-la em aliada na hora de afastar Eduardo Pazuello.
“Vale lembrar que o Brasil é o quinto país que, em valores absolutos, tem mais vacina no mundo! Portanto o trabalho do Pazuello foi muito bem feito, a parte de gestão foi muito bem feita”, afirmou o Bolsonaro, citado pelo SIC Notícias.
Os mais críticos dizem que pouco adianta trocar de ministro se for só mais um a cumprir as ordens de um Presidente que continua a desvalorizar a doença. Outros acreditam que poderá ser o primeiro passo na mudança da gestão da pandemia no país que totaliza mais de 11,5 milhões de infectados e quase 280 mil mortes.
De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela tutela, o Brasil registou 1.057 óbitos e 36.239 novos casos nas últimas 24 horas, elevando a taxa de incidência da doença para 133 mortes e 5.482 casos por 100 mil habitantes.