A antiga Primeira-Ministra, Luísa Diogo, defende que Moçambique e os parceiros de cooperação devem partilhar as responsabilidades decorrentes das dívidas ocultas contratadas por empresas do Estado. Diogo avança que Moçambique não fez tudo sozinho, na medida em que os empréstimos e a compra de produtos e serviços aconteceram no exterior.
Luísa Diogo, quando se referiu à responsabilidade, falava da solução do problema da dívida que divide o Estado moçambicano e os parceiros de cooperação, particularmente, o grupo dos 16 países e instituições que apoiavam directamente o Orçamento do Estado (OE).
Recorde-se que desde 2016 os parceiros de cooperação suspenderam o apoio directo ao OE, devido ao problema da dívida não esclarecida e que foi contraída sem o conhecimento da Assembleia da República (AR).