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Distinguidos seis países africanos na redução de casos de malária

A Aliança dos Líderes Africanos contra Malária (ALMA) distinguiu seis países pela sua liderança exemplar na redução acentuada de casos de malária nos últimos anos, escreve a AIM.

Trata-se do Madagáscar, Zimbabwe, Senegal e Gâmbia que reduziram os casos em mais de 20 por cento entre 2015/16, e Argélia e Comores que, segundo a ALMA, estão no caminho certo para alcançar uma diminuição de 40 por cento dos casos até 2020.

Os prémios por excelência de 2018 foram entregues aos chefes de Estado e de Governo dos seis países pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, e pelo Presidente do Ruanda, Paul Kagame, actual Presidente em exercício da União Africana (UA), que substitui na presidência rotativa Alpha Conde, homólogo da Guine Conacri.

O Presidente da República, Filipe Nyusi, testemunhou o acto juntamente com seus homólogos africanos.
A ALMA, uma organização de 49 países que trabalham para erradicar a malária no continente africano até 2030, destaca o facto de estes avanços se registarem numa altura em que o progresso regional e global corre o risco de perder ritmo.

O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, disse ser necessária maior determinação não só para reverter a incidência da malária, mas também para acabar com a sua transmissão.

O Secretario Executivo da ALMA, Joy Phumaphy, disse, por sua vez, que para ganhar a guerra contra a malária, os países terão de trabalhar de forma diferente e mais inteligente para superar o mosquito e o parasita que ele transmite.

A malária, um problema de saúde pública também em Moçambique, é uma doença evitável e tratável que ainda afecta milhões de pessoas no continente. Retira as crianças da escola e impede os pais de auferirem rendimentos estáveis, custando 12 mil milhões de dólares a economia africana em perdas directas, e 1,3 por cento de perda anual do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

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