O FNB Moçambique, subsidiário do Grupo FirstRand, diz que o apoio ao desenvolvimento do gás natural no país e o respectivo “impacto potencialmente transformador permanecem estrategicamente importantes” para si.
A instituição que financiou compromissos iniciais para o projecto de Gás Natural Liquefeito Coral Sul (FLNG) em Moçambique, o primeiro projecto FLNG em África, e participou, recentemente, num consórcio de bancos destinado a financiar o projecto Total Moçambique LNG, pretende reforçar a sua presença em termos de investimento nesta área de hidrocarbonetos no país.
Para Keith Webb, membro sénior da Banca de Investimento e Infra-estruturas do Rand Merchand Bank (RMB), o futuro da energia em África é promissor e “implicará o uso de novas ferramentas e abordagens diferentes” no sector.
“Passamos por uma fase promissora, durante a qual se afigura cada vez mais simples e mais económica a maximização das fontes de energia renováveis existentes”, indicou Keith Webb, ontem, no arranque do Mozambique Virtual Gas Summit.
“À medida que o continente transita para as energias renováveis, as tecnologias de utilização de gás são tidas como impulsionadores fundamentais, devido à sua flexibilidade e capacidade de rápido arranque, tornando-as ideais para equilibrar a produção de energia variável a partir de outras fontes renováveis, tais como energia solar e eólica”.
Refira-se, que o FNB Moçambique, juntamente com o RMB, é membro do FirstRand Bank Limited, o maior grupo financeiro de África por capitalização bolsista e uma das maiores instituições listadas na Bolsa de Valores de Johanesburgo, na África do Sul, com presença em 11 países africanos, na Inglaterra, Emirados Árabes Unidos, Índia e China.