Durante um debate sobre a actual corrida para o desenvolvimento de uma vacina contra a COVID-19, representantes de empresas farmacêuticas e o director-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) expressaram suas opiniões sobre a forma como este assunto deve ser conduzido.
Tedros Adhanom, director-geral da OMS, alerta que o orgulho nacionalista deve ser evitado a todo custo nesta corrida para o desenvolvimento da vacina.
Segundo Tedros, o nacionalismo pode atrapalhar aquela que deve ser a principal prioridade que é: vacinar pessoas em todos os países ao invés de todas pessoas em alguns países.
Asgar Rangoonwala, o presidente da Xian Janssen Pharmaceutical criticou a forma como se tem estado a discutir este problema.
“Há muitas discussões sobre quem possui as vacinas primeiro, quem recebe as vacinas primeiro. Penso que essa não é a discussão certa a se ter”, disse ele.
Contudo, Wu Kun, presidente do conselho executivo da Pfizer China Biopharma, entende que é importante definir um grupo prioritário.
Para Wu, os idosos chineses devem ter prioridade no uso da imunização, por serem os mais vulneráveis que a maioria da população naquele país.
Estas declarações foram feitas na Conferência Internacional de Pequim para a Cooperação em Saúde Pública, no âmbito da Feira Internacional de Comércio de Serviços da China, que decorre desde o dia 04 e terminará no dia 09 do corrente mês.