Em quase três meses o Coronavírus tirou a vida a 20 pessoas em Moçambique. Em termos de perfil dos óbitos, ao contrário da realidade europeia onde maior parte das vítimas são idosos, em Moçambique morrem mais adolescentes, jovens e adultos.
Das 20 mortes registadas, quatro estão na faixa etária dos 0 e 14 anos, 11 na faixa etária dos 14 e 59 anos; e acima dos 60 anos de idade foram registadas quatro mortes.
Todas as vítimas da pandemia tinham doenças associadas, a destacar: 10 com problemas cardiovasculares, cinco cuja COVID-19 estava associada ao HIV e outras cinco que morreram da doença e com histórico de tuberculose.
Em termos de distribuição geográfica, a cidade de Maputo passou de segunda para primeira província com maior número de óbitos. A capital do país tem oito, das 20 mortes, seguida da província de Nampula com cinco óbitos, Tete e Manica com dois óbitos respectivamente, e Cabo Delgado, Zambézia e Gaza com um óbito, respectivamente.
Fora desses números, há que considerar a existência de quatro pessoas que tinham COVID-19 e que morreram por razões diferentes, como acidentes de viação, entre outros.