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Primeira-ministra desafia novo PCA do INAMAR a dinamizar actividades marítimas

A Primeira-ministra, Benvinda Levi, desafia o novo PCA do Instituto Nacional do Mar (INAMAR), Adolfo José Albino,  e a sua equipa de trabalho a serem proactivos na adopção e implementação de políticas e acções que dinamizem, cada vez mais, as actividades que ocorrem no espaço marítimo, lacustre, fluvial e costeiro, tendo em conta o seu impacto no processo de crescimento sócio-económico do país.

Falando durante a tomada de posse de novos dirigentes, Levi disse ainda que o novo PCA do INAMAR deve garantir a estrita observância da legislação vigente no que concerne ao ordenamento territorial, fiscalização, protecção e conservação do meio ambiente.

Segundo ela, só desta forma é que se pode assegurar a conservação e preservação dos ecossistemas aquáticos, ao mesmo tempo que se garante uma exploração sustentável dos recursos que permitam a geração de mais postos de trabalho e renda para os moçambicanos, sobretudo jovens e mulheres.

Na mesma cerimónia, Benvinda Levi empossou Júlio Bastos Picardo como novo director-geral  do Instituto Nacional de Desenvolvimento e Gestão de Infra-estruturas Pesqueiras (INFRAPESCA), que deverão centrar a sua atenção no desenvolvimento de infra-estruturas de apoio à pesca e aquacultura, que incluam a criação de condições apropriadas de manuseamento e de conservação dos produtos pesqueiros, desde a sua captura até a colocação no mercado interno e externo.

“A nova direcção do INFRAPESCA deverá continuar a aprimorar e a consolidar os mecanismos de coordenação e articulação com o sector privado, no âmbito da parceria público-privada, para garantir o aumento da produção de pescado a nível nacional, o que irá concorrer para a criação de mais postos de emprego e renda, bem como contribuir para a segurança alimentar e nutricional dos moçambicanos”, desafiou Benvinda Levi. 

A governante espera ainda que o novo timoneiro desta instituição implemente acções que concorram para maior rentabilidade das infra-estruturas de manuseamento do pescado e demais operações portuárias das frotas de pesca artesanal, semi-industrial e industrial.

Dirigindo-se ao novo director-adjunto do Instituto de Cereais de Moçambique (ICM), a Primeira-ministra instou o mesmo a focar a sua atenção na implementação de acções que concorram para o aperfeiçoamento dos elos entre os centros de produção e os mercados.

É que segundo Benvinda Levi, a  comercialização agrícola constitui um dos pilares essenciais para a dinamização da agricultura, estabilização de preços dos produtos agrícolas no mercado interno e promoção das exportações. 

A governante entende também que, a par disso, a comercialização agrícola estimula os agricultores, em particular do sector familiar, a aumentarem a produção e produtividade, com particular incidência para os cereais, contribuindo, deste modo, na melhoria da sua renda.

“Para o efeito, é necessário que, alinhado com o seu director, concorra para a consolidação do papel do ICM como agente de comercialização agrícola de último recurso que assegura a compra, agenciamento, intermediação, armazenamento, conservação o escoamento de excedentes agrícolas”, disse, sublinhando que “no âmbito da estabilização de preços e da segurança alimentar, o ICM deve igualmente reforçar as suas intervenções no que concerne a constituição de reservas estratégicas de cereais, leguminosas e oleaginosas, de entre outros produtos”.

Em relação à nova directora-geral adjunta do Instituto para a Promoção das Pequenas e Médias Empresas (IPEME), Benvinda Levi anotou que a empossada deverá coadjuvar o director-geral, no desenvolvimento de acções que estimulem o envolvimento e a participação activa das MPME ́s em todos sectores da actividade económica do nosso país.

Para o efeito, segundo disse, deverá dar o seu máximo contributo na expansão de incubadoras de empresas e na consolidação das ligações entre as MPME’s e as cadeias de valor dos mega-projectos. A primeira-ministra recomendou ainda a todos os empossados que pautem por uma gestão criteriosa e orientada para resultados, o que requer trabalho em equipa e comunicação permanente, a nível de direcção, e desta com os demais colaboradores.

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