O Chefe do Estado moçambicano, Daniel Chapo, dirigiu a cerimónia de encerramento do 13º Curso de Instrução Básica de Prestadores, no Centro de Instrução e Formação de Montepuez, onde 662 jovens concluíram a sua formação. Chapo destacou o papel central que as Forças de Defesa e Segurança assumem na defesa da integridade territorial, da independência, da soberania e na protecção do povo moçambicano.
O Presidente da República e Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança (FDS), Daniel Francisco Chapo, afirmou hoje que o Serviço Cívico de Moçambique está a assumir um papel decisivo na consolidação da independência económica do país, ao formar jovens comprometidos com o desenvolvimento, a coesão social e o civismo.
Na sua intervenção de ocasião, o Presidente Chapo iniciou com uma homenagem às FDS, destacando o papel central que assumem na defesa da integridade territorial, da independência, da soberania e na protecção do povo moçambicano.
O estadista referiu que o encerramento do curso ocorre num ano simbólico para o país, marcado pelas comemorações dos 50 anos da independência. “Esta conquista é fruto da determinação, coragem e audácia dos jovens de ontem que hoje ostentam o prestigiado estatuto de Veteranos da Luta de Libertação Nacional”, frisou, defendendo que a geração actual está a prosseguir o objectivo de uma independência plena, incluindo a dimensão económica.
Igualmente, valorizou o papel histórico do Centro de Instrução de Montepuez, salientando que deste já saíram várias gerações que contribuem para os alicerces da independência económica. “Celebramos muito mais do que o encerramento de um curso. Testemunhamos o compromisso de Moçambique com os seus jovens”, observou.
Ao caracterizar o Serviço Cívico, o governanate sublinhou o seu carácter multifuncional. “Não é apenas uma alternativa ao Serviço Militar. É uma escola de civismo, de trabalho, de valores patrióticos, de disciplina”, referiu, destacando o contributo da instituição para o desenvolvimento económico local e nacional, prestação de serviços sociais básicos e reforço da resiliência comunitária.
O Presidente moçambicano realçou que os 662 prestadores receberam formação em agricultura, pecuária e construção Civil, áreas que, segundo afirmou, “são os alicerces sobre os quais Moçambique está a erguer a sua independência económica”.
Acrescentou que o Governo pretende transformar o Serviço Cívico numa instituição produtiva, capaz de reduzir a dependência financeira do Estado e de criar cadeias produtivas locais. “Este objectivo não é apenas administrativo. É político. É económico e é patriótico”, disse.
O Presidente Chapo apelou aos jovens para honrarem a farda e aplicarem os conhecimentos adquiridos em benefício do país. “Moçambique espera de vós garra, determinação, patriotismo elevado, sentido de disciplina e espírito de serviço”, afirmou, garantindo confiança no seu potencial. “Moçambique acredita em vós. E eu acredito profundamente no vosso potencial”, reforçou.
O estadista dedicou ainda uma homenagem às FDS, Força Local e forças amigas que combatem o terrorismo em Cabo Delgado, sublinhando a sua coragem e sacrifício. “Se não fosse a dedicação, a bravura e a tenacidade dos jovens que hoje estão nas fileiras das Forças de Defesa e Segurança […], certamente que a província já estaria toda ela ocupada”, afirmou.
No final, o Presidente Daniel Chapo reafirmou que o Serviço Cívico está a consolidar-se como um instrumento estratégico do desenvolvimento nacional. “O Serviço Cívico de Moçambique está a transformar-se num verdadeiro instrumento do desenvolvimento nacional, da coesão social e da independência económica”, concluiu, sublinhando que o país e as comunidades contam com o empenho dos novos prestadores.

