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Continua braço-de-ferro entre CNE e Tribunal Supremo da Guiné-Bissau

Cresce a tensão na Guiné-Bissau na medida em que 27 de Fevereiro, uma data a qual Umaro Sissoko Embaló, considerado vencedor das eleições presidenciais pela Comissão Nacional de Eleições, diz que vai assumir o poder, com ou sem a permissão do parlamento.

A vitória de Embaló continua a ser contestada pelo principal líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, que reclama junto ao Tribunal Supremo ter havido fraude na contagem de votos de 29 de Dezembro.

Citado pela agência Lusa, Pereira pediu ao povo que se mantivesse sereno, pois ninguém poderá impor um presidente a Guiné-Bissau que não tenha sido eleito democraticamente.

O Tribunal Supremo de Bissau continua a medir forças com a Comissão Nacional das Eleições, à qual ordena que haja novo apuramento de votos nas urnas. Mas a CNE diz que já fez tudo que era necessário, e o resultado mantem-se: Embaló é vencedor com 53,55% dos votos contra os 46,45% de Pereira. Estas declarações têm sido apoiadas pela CEDEAO.

 

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