Mais de 400 professores de seis escolas secundárias na cidade de Chimoio, em Manica, paralisaram aulas, há cerca de uma semana, em reivindicação ao não pagamento do subsídio de horas extraordinárias, desde o ano de 2023. O sector de educação reconhece a dívida, mas diz que neste momento não tem dinheiro para pagar.
É a forma que encontraram para pressionar a quem é de direito a pagar o dinheiro de horas extrasm em dívida desde 2023.
Ao todo são seis escolas afectadas, nomeadamente: as escolas secundárias de Tembwe, Vila Nova, Soalpo, 7 de Abril, Eduardo Mondlane e a Escola Comunitária 16 de Junho.
As dívidas de horas extras são referentes aos anos de 2023, 2024 e 2025, mas os manifestantes reivindicam apenas o subsídio referente a 2023 e explicam as razões: “O 2023 é apenas o começo. Depois desta situação de 2023, nós vamos procurar uma oportunidade de usar o mesmo caminho, talvez, se for necessário”.
Sobre o assunto, o director provincial de educação de Manica começou por explicar que quando receberam a primeira e segunda tranches, priorizaram distritos com poucos valores em dívidas.
Tiago Chingore diz que, neste momento, o que resta é aguardar pelo dinheiro e pedir que os professores retomem as aulas.

