Zainadine Jr. e Witi Quembo foram eleitos para os onze mais valiosos do futebol português, nomeadamente para a Liga NOS, o principal campeonato, e a Liga Pro, a segunda liga. Os dois mais valiosos moçambicanos, Mexer e Reinildo, ainda não entraram em acção neste 2020, enquanto os restantes já brilham.
Em Portugal as notícias são promissoras para os atletas moçambicanos, nomeadamente Zainadine Jr. e Witi Quembo, que perfilam no onze mais valioso das ligas que estão a disputar.
O defesa moçambicano Zainadine Júnior faz parte da equipa do ano da Liga Portuguesa de Futebol, numa nomeação do jornal desportivo A Bola, referente ao ano de 2019.
O defesa moçambicano do Marítimo faz parte de uma lista onde figuram mais jogadores do Benfica, líder da liga portuguesa, quatro deles no sector defensivo, nomeadamente o guarda-redes Vlachodimos e os defesas André Almeida, Rúben Dias e Grimaldo.
No onze do jornal A Bola, o meio campo conta com seguintes jogadores: Danilo (FC Porto), Pizzi (Benfica), Corona (FC Porto) e Bruno Fernandes (Sporting). O ataque é composto por dois avançados do Benfica, nomeadamente Seferovic e Rafa.
Na última jornada da liga NOS, a 15ª, Zainadine foi capitão do Marítimo e ajudou a equipa a conquistar os três pontos, na deslocação ao terreno do Rio Ave, onde foi vencer por uma bola sem resposta.
Em termos de mercado, dos moçambicanos Zainadine ocupa a quarta posição, com o passe avaliado em 800 mil euros, cerca de 56 milhões de meticais, atrás de Mexer, Reinildo e Simão Mate.
Aliás, Zainadine Jr. reagiu a sua nomeação ao onze mais valioso, tendo dito que é fruto de muito trabalho individual e em grupo, facto que engrandece, não só a ele, como jogador, mas também ao povo moçambicano e ao seu clube, o Marítimo.
Por seu turno, Witi, já na liga Pro, a segunda liga portuguesa, titular no nulo do Nacional diante do Académica de Viseu, foi eleito para o onze mais valioso da segunda liga, sem jogadores das equipas B’s das equipas da principal liga. Ou seja, exceptuando jogadores do Benfica B e do Porto B, Witi segue 11ª posição dos que tem o valor do mercado mais elevado, com 450 mil euros, equivalentes a pouco mais de 31 milhões de meticais.
No Nacional, Witi é o terceiro mais caro, depois de Bryan Róchez e João Camacho, que tem o passe avaliado em 500 mil e 450 mil euros, respectivamente.
Mais valiosos ainda não jogaram este ano
Dos jogadores moçambicanos mais valiosos em termos de valor de marcado, o destaque vai para o defesa Mexer, que trocou o Rennes pelo Bordéus, tendo o seu passe avaliado em 4 milhões de euros, equivalentes a 280 milhões de meticais.
Em segundo lugar está Reinildo, também a actuar na França, mais concretamente no Lille, depois de trocar os portugueses do Belenenses SAD pelos gauleses. Mandava tem o seu passe avaliado em 3 milhões de euros, pouco mais de 210 milhões de meticais.
Estes dois jogadores a actuarem na França ainda não jogaram este ano pois o campeonato local esteve parado este final de semana. Os dois jogadores fizeram o último jogo a 21 de Dezembro, devendo fazer o próximo jogo a 11 de Janeiro.
Simão Mate, o terceiro mais vaioso moçambicano, que joga no Vegalta Sendai do Japão, tem o passe avaliado em um milhão de meticais, quase 70 milhões de meticais. Mate terminou o campeonato japonês no mês de Dezembro, com a sua equipa a fechar com uma derrota, diante do Hiroshima, a tangente, terminando a prova na 11ª posição, com 41 pontos, fora dos lugares das competições continentais, e a 29 pontos do campeão japonês, o Yokohama.
O arranque da J1 League está aprazado para Março deste ano.
Fecha o top cinco dos moçambicanos mais valiosos, Reginaldo Faite, outro jogador que viu o seu campeonato terminado em Dezembro. Faite tem o valor do mercado avaliado em 550 mil euros, equivalentes a cerca de 38 milhões de meticais. Na liga cazaque, Reginaldo viu o Shakhtar terminar no limite da despromoção, num campeonato disputado por 12 equipas. A equipa de Reginaldo terminou o campeonato na 9ª posição, com 35 pontos, muito atrás do Astana, campeão, que terminou com 69 pontos.
Edmilson, Chelito e Domingues moçambicanos mais valiosos em África
Dos moçambicanos a actuarem em África, Edmilson Dove é o mais valioso, com o mesmo valor do passe de Reginaldo Faite, ou seja, 550 mil euros, equivalentes a cerca de 38 milhões de meticais.