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Kina Zoré em digressão em Moçambique, Eswatini e África do Sul

A banda de funk moçambicana, sediada nos Estados Unidos, Kina Zoré, apresenta-se, pela primeira vez, nos palcos africanos para celebrar a cultura moçambicana. A digressão africana da banda Kina Zoré, em solos africanos, será de 9 de Julho a 26 de Julho.

Trata-se de uma digressão que devia ter acontecido em 2020, mas tudo ficou cancelado devido à COVID-19. E, agora, sem máscaras e sem nada fechado, Kina Zoré quer colorir e fazer vibrar os seus admiradores e público em geral.

Segundo uma nota de imprensa, cada espectáculo da banda tem sido, sempre, uma viagem cultural que une povos, retratos de tempos e memórias. Tchova Nyolo (nunca desista), também nome do álbum do colectivo, é como a banda baptizou a digressão que começa na Luxy Garden, em Eswatini.

No dia 12 de Julho, a banda arruma os seus instrumentos para se apresentar no prestigiado Niki’s Oasis Restaurant and Jazz Bar, na cidade de Joanesburgo, África do Sul. E já na sexta-feira, dia 18 de Julho, Kina Zoré vai fazer vibrar a cidade de Maputo no palco Coconuts Live.

O produtor e apresentador norte-americano, Bob Boilen, sobre uma das músicas da banda, “COVID-19”, disse “há pessoas a lidar com coisas intensas… e Kina Zoré colocou tudo isso na mensagem desta música. É tão leve, é realmente bonita. Uma das belezas da música é como se pode transformar um assunto pesado numa peça leve e, na verdade, torná-la mais comovente”.

Kina Zoré é um agrupamento que toma o mundo como o seu principal palco. Com a canção “Va Gumulelana (eles estão a lutar)” venceu o Grande Prémio do Concurso de Composição John Lennon. A banda já partilhou palcos com Angelique Kidjo, Skatalites, Red Baraat, Zap Mama, Debo Band, Sierra Leone Refugee All-Stars e Jazzmeia Horn.

Sobre Kina Zoré

Trombetas triunfantes, vocais e polirritmias vibrantes fazem de Kina Zoré uma força de beleza hipnótica. Liderada pelo premiado compositor moçambicano Hélder Tsinine, a banda domina a pista de dança com ritmos africanos, mais electrizantes, que ecoam da cidade natal de Hélder, Maputo. Kina Zoré atraiu a atenção internacional, incluindo participações no NPR Tiny Desk e no Christian Science Monitor. Com os fãs a encher as pistas de dança, não é surpresa que o próprio nome “Kina Zoré” seja um apelo à dança.

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