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Lookman e Banda melhores jogadores africanos do ano

Ademola Lookman, avançado da Atalanta, foi considerado o melhor jogador africano do ano, sucedendo, assim, a Victor Osimehn, vencedor da edição passada. O avançado nigeriano, que nasceu em Londres, destacou-se pela Atalanta em 2023/24, clube no qual conquistou a Liga Europa, onde apontou um brilhante “hat-trick” na final da competição. 

Lookman ajudou também a Nigéria, à data de José Peseiro, a chegar à final do CAN em 2024. O jogador da Atalanta já havia sido o único africano nos 30 finalistas da Bola de Ouro, troféu no qual ficou na 14ª posição. Depois de ter apontado 17 golos e dez assistências em 23/24, já leva onze golos e cinco assistências na presente temporada.

Para vencer este prémio, Lookman ultrapassou a concorrência de Achraf Hakimi, Serhou Guirassy, Simon Adingra e Ronwen Williams, os outros quatro finalistas ao troféu mais prestigiante do futebol africano. 

“Quero dizer a todas as crianças e a todas as pessoas que acompanham esta cerimónia: não se deixem levar pelos fracassos, nem cortem as suas asas, transformem a sua dor em poder e continuem a voar”, disse o nigeriano.

Barbra Banda, da Zâmbia, atleta da equipa norte-americana do Orlando Pride, ganhou o prémio feminino. Banda foi reconhecida pelos golos marcados no Orlando Pride e por seu país. Banda marcou quatro golos pela Zâmbia, nas Olimpíadas de Paris de 2024, incluindo um “hat-trick” na derrota, na fase de grupos, para a Austrália. 

Fazem parte do melhor, em masculinos onze, os jogadores André Onana (Camarões), Achraf Hakimi (Marrocos), Kalidou Koulibaly (Senegal), Chancel Mbemba (Congo), Mohammed Kudus (Gana), Sofyan Amrabat (Marrocos), Franck Kessie (Costa do Marfim), Yves Bissouma (Mali), Mohamed Salah (Egito), Victor Osimhen, Ademola Lookman (ambos da Nigéria). 

Emerse Faé, que pegou numa Costa do Marfim descrente na Taça das Nações Africanas para a levar ao título continental, foi eleito o melhor treinador africano de 2024. 

A distinção feminina foi para a marroquina Lamia Boumehdi, que levou o TP Mazembe, da República Democrática do Congo, ao seu primeiro título de campeão africano: por arrasto, a sua equipa foi igualmente distinguida como a melhor. O angolano Agostinho Mabululu foi o autor do golo do ano.

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