Os Estados Unidos da América vão às eleições daqui a menos de uma semana, já na terça-feira. Em mais uma actividade de campanha, a candidata democrata, Kamala Harris, disse ser este o tempo de uma nova geração liderar os EUA. Já o republicano Donald Trump diz estar focado na salvação do país face à campanha de ódio e destruição dos democratas.
Há uma semana das eleições presidenciais nos Estados Unidos da América, continuam sonantes os discursos dos dois candidatos que disputam a Casa Branca.
A candidata democrata, Kamala Harris, diz que se aproxima a oportunidade dos americanos tomarem uma decisão que vai impactar directamente nas suas vidas.
“Daqui há uma semana, vocês terão a chance de tomar uma decisão que vai impactar directamente as vossas vidas, a vida das vossas famílias e o futuro deste país que amamos”, disse Kamala Harris.
Num discurso realizado em Washington, a também vice-presidente dos EUA acusou o candidato republicano, Donald Trump, de ter a pretensão de usar as forças de defesa norte-americanas contra os próprios cidadãos e destacou ser o tempo de uma nova geração de liderança.
“Donald Trump pretende usar os militares dos EUA contra os cidadãos americanos que simplesmente discordam dele. Americanos, este não é o candidato à presidência que pensa em melhorar as vossas vidas. É alguém que é instável e obcecado pela vingança. Não é o que somos, é o tempo de uma nova geração de liderança na América”, continuou.
Já o candidato republicano, Donald Trump, que fez o seu discurso de campanha em Mar-a-Lago, na Flórida, disse estar a trabalhar em um plano para a salvação do país.
“Estou a seguir um plano para salvar a América e estarei a salvar (o país) da incrível destruição que tem sido causada por Joe Biden e Kamala”.
Trump acusou ainda a sua concorrente, Kamala Harris, de seguir uma campanha de imoralização no que chamou de verdadeiro tipo de campanha de destruição.
“Ela segue uma campanha de imoralização e, na verdade, uma campanha de destruição. Mas, na verdade, talvez mais do que qualquer coisa, é uma campanha de ódio. É uma campanha de ódio absoluto”, disse.
Esses fazem parte dos últimos argumentos dos concorrentes para ocupar a posição de 47º presidente dos Estados Unidos da América.