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Mais de mil mortes em África por Mpox desde o início do ano

Foto: AIM

O Mpox já causou mais de mil mortes em 18 países desde o início do ano. Segundo dados da Agência de Saúde Pública da União Africana, o continente já registou 45.327 casos dos quais 9.114 confirmados por testes.

O epidemiologista Ngashi Ngongo, chefe do Gabinete Executivo dos Centros Africanos de Controlo e Prevenção de Doenças, revelou que só este ano, já se registaram mais 400% de casos confirmados do que em todo o ano de 2023.

A República Democrática do Congo, epicentro da epidemia, e o vizinho Burundi são responsáveis por 96% das 1.001 novas infecções confirmadas na região na última semana, enquanto o Gabão, Guiné-Conacri, Ruanda, os Camarões e a África do Sul não confirmaram quaisquer novos casos nas últimas quatro semanas, de acordo com os dados do CDC África.

Quanto à vacinação contra a doença, Ngongo explicou que cerca de 5,6 milhões de doses foram confirmadas para serem enviadas para África, incluindo 2,5 milhões de doses da vacina produzida pela empresa farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic e outras três milhões de doses do medicamento da japonesa KM Biologics.

“A República Democrática do Congo, a Nigéria, o Ruanda, a República Centro-Africana, a África do Sul e a Costa do Marfim já prepararam o seu plano de vacinação”, dos quais a RD Congo e o Ruanda já estão a vacinar “.

As diferentes epidemias de Mpox em África são impulsionadas por vários padrões de transmissão, e esta nova variante do vírus é transmitida principalmente entre humanos, enquanto a versão mais antiga tem, na sua maioria, origem em animais, segundo um estudo publicado pela revista científica Cell.

A situação, que obrigou a Organização Mundial da Saúde a declarar o Mpox uma emergência mundial, leva os investigadores a examinar as características específicas destas diferentes versões, em termos de perigosidade, contagiosidade e modos de transmissão.

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