A PRM na Província de Maputo afirma que vai alocar agentes de lei e ordem para a protecção de alunos nas escolas, face ao crescente número de malfeitores que têm vindo a tirar sossego aos estudantes. No âmbito do combate à criminalidade, dois adolescentes foram detidos.
Após uma reportagem exibida no passado fim-de-semana pela STV, retratando o cenário de criminalidade e assaltos vivido na Escola Secundária de Khongolote, a Polícia da República de Moçambique decidiu ir ao terreno e constatou haver elementos suficientes para iniciar uma investigação.
No âmbito do programa “Caminhos seguros e escolas seguras”, criado com o objectivo de combater quaisquer formas de criminalidade dentro e fora das escolas, as autoridades estabeleceram as linhas de operações e detiveram dois jovens, apontados como responsáveis pela desordem na Escola Secundária de Khongolote. Entretanto, após investigações, apurou-se que os mesmos não faziam parte do colectivo de estudantes.
“Estes foram detidos quando protagonizavam confusão defronte da Escola Secundária de Khongolote, e estavam totalmente embriagados. Os guardas prontamente accionaram a Polícia, que se fez ao local, facto que culminou com a sua detenção”, disse Carmínia Leite, porta-voz da PRM na Província de Maputo.
Nas mãos da Polícia, os dois jovens de 19 anos de idade negam as acusações, porém confessam que foram abordados nas proximidades da escola em estado de embriaguez. Para evitar o pior, a Polícia na Província de Maputo decidiu colocar agentes em algumas escolas.
Ainda na Matola, a PRM deteve, na semana passada, dois jovens indiciados de crime de assalto a residências e estabelecimentos comerciais, com recurso a uma viatura conectada ao sistema de transporte Yango.
“Este grupo faz parte de uma quadrilha que se dedica à implantação de terror e desordem ao nível do Município da Matola, principalmente nas zonas da T3 e Zona Verde, o primeiro membro é um cadastrado e perigoso”, salienta Carmínia Leite.
Detidos no dia 12 do corrente mês, um dos elementos do grupo é confesso, enquanto o outro nega o crime e diz que não sabia que os produtos que transportava eram roubados.
A PRM garante que vai redobrar esforços para garantir a minimização dos crimes que, para além de assolarem locais de ensino e residências, têm vindo a ganhar espaço na via pública.