O Governo moçambicano superou em 27%, a meta de criação de empregos no ano passado, ao alcançar um total de 457,667 postos laborais, indica o balanço do Plano Económico e Social (PES) de 2018, consultado pelo “O País”.
Como tem sido habitual, o sector privado absorveu o maior número de empregos com 277,362, contra 155,988 da função pública e 24,317 criados no exterior (África do Sul, em particular).
Em termos de distribuição territorial, a província e cidade de Maputo contribuíram com 113,364 novos postos laborais, seguida da Zambézia (56,803), Nampula (51,211), Sofala (41,915), Manica (37,098), Tete (31,128), Cabo Delgado (30,391), Inhambane (27,804), Gaza (27,061) e Niassa (16,575).
Este registo, segundo o Ministério da Economia e Finanças, baseando-se nos dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística (INE), foi influenciado pelo crescimento da economia no período em análise.
Basicamente, o Produto Interno Bruto (PIB) registou um crescimento de 3.3%, de um plano anual de 5.3%, destacando a indústria extractiva que contribuiu significativamente ao registar um crescimento de 15.7%, como resultado do aumento da produção do carvão.
Os ramos da agricultura, pecuária, caça e floresta (áreas que mais empregam), e o de transportes e comunicação tiveram igualmente contribuições significativas no crescimento, a avaliar pelo peso que estes sectores têm na economia e pelo facto de terem crescido acima da média global.
Pela negativa, é de destacar o decréscimo registado nos sectores de construção, electricidade e água causado pela crise hidrológica que afectou a região subsaariana.