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A oitava edição do Festival Maputo Fast Forward (MFF) arranca sexta-feira e vai decorrer até 26 de Outubro, tendo como espaço principal a JFS Tower, um edifício da baixa da cidade que será transformado num centro de ideias, criatividade e inovação.

De acordo com uma nota de imprensa, o tema do festival é “Corpos hiperligados: propostas para o pós-Antropoceno”, e vai compreender uma conferência na qual personalidades nacionais e estrangeiras vão reflectir. Ao todo, serão no total cinco conversas que vão procurar incorporar perspectivas decoloniais, pan-africanas e feministas da temática principal, designadamente: Abertura: Como escutar o planeta?, Corpo planeta: Do extractivimo à regeneração, Copo social – democracia em reinvenção, Corpo humano – ser em tempos digitais e Corpo tempo – memórias e sonhos.

A “conferência surge como um espaço para sonhar, reimaginar e propor outras formas de relação com o Planeta e entre todos os que o co-habitam, em resposta às múltiplas crises planetárias que marcam a actual Era do Antropoceno. Apesar da nossa curta presença na Terra, o impacto que já deixamos é profundo e com marcas devastadoras, que nos colocam diante da necessidade de conceber outras formas de ser e estar para co-criar futuros ecologicamente saudáveis e socialmente e economicamente justos”, avança a organização em comunicado de imprensa.

Para a edição deste ano, entre os oradores estão o pesquisador de história e política, Achille Mbembe (Camarões), a escritora e ecofeminista Patrícia McFadden (Eswatini), o professor de Teorias e Literaturas Pós-Decoloniais Rolando Vásquez (México), a activista e contadora de histórias Eliana N’Zualo (Moçambique), o antropólogo e escritor Ruy Llera Blanes (Espanha), a activista por justiça ambiental Anabela Lemos (Moçambique), a ecóloga Elisângela Rassul (Moçambique), o antropólogo Aristide Bitouga (Camarões), especialista em paz e segurança e género Kamina Diallo (Senegal), politóloga Marie Boka (Costa de Marfim), o coreógrafo Cebolenkosi Zuma (África do Sul), o actor Yuck Miranda (Moçambique), realizadora e educadora Maria Askew (Inglaterra/Guiné Equatorial), a advogada dos direitos humanos Anyieth D’Awol (Sudão do Sul).

As sessões serão moderadas por Professora Isabel Casimirio, Pesquisador e etnomusicólogo Marilio Wane, Antropóloga Kátia Taela, Especialista em Governação e Direitos das Mulheres, Fidélia Chemane, e jornalista cultural Benilde Matsinhe.

O MFF é um festival criado em 2016, bienal, composto por vários eventos temáticos organizados em torno de um tema central e uma conferência internacional.
Organizado pelo 16Neto, o festival procura estimular o ecossistema de inovação de Moçambique através de conferências, exposições, concertos, publicações, networking, pesquisas, workshops, masterclasses e residências. Ligando o local ao global e vice-versa.

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O Presidente do Tribunal Supremo e do Conselho Superior de Magistratura Judicial exige que haja mais celeridade na tramitação dos processos judiciais sem comprometer a qualidade que as instituições de justiça devem oferecer ao público. Adelino Muchanga falava logo após o empossamento dos novos 18 membros dos órgãos, dos quais exige honestidade, auto-controlo, discrição e prudência.

O Presidente do Conselho Superior de Magistratura Judicial diz que os tribunais estão cada vez mais pressionados pelo número de processos que recebem, por isso exige uma nova dinâmica de actuação dos juízes.

“Sabemos que a demora processual é uma das maiores causas de insatisfação e desconfiança no sistema judicial. O Conselho tem um papel preponderante na promoção e tomada de medidas para uma justiça mais rápida, sem comprometer a qualidade. Teremos designadamente que assegurar o comprimento das metas quantitativas e qualitativas na actuação dos tribunais, igualmente, teremos que promover a formação contínua dos nossos juízes e oficiais de justiça e tomar medidas concretas para a elevação da qualidade da prestação jurisdicional”, apontou Adelino Muchanga.

Tal celeridade, segundo Muchanga, não pode comprometer a qualidade que se deseja oferecer ao público.

“A sociedade espera de nós uma justiça que não seja apenas célere, mas também justa. Uma justiça que seja capaz de responder aos anseios dos cidadãos, uma justiça que promova a paz social e contribua para o desenvolvimento do nosso país. Estou certo de que, com o vosso compromisso, com a vossa dedicação e sabedoria, juntos conseguiremos consolidar os valores e princípios que sustentam a magistratura judicial e, consequentemente, fortalecem o Estado de direito democrático”, disse Muchanga.

O conselho que tomou posse esta segunda-feira é desafiado, também, a garantir que os tribunais sejam instituições independentes.

“Privilegiar o equilíbrio entre a protecção dos direitos e garantias dos juízes e oficiais de justiça e o cumprimento das responsabilidades que lhes são conferidas, de forma independente, na função jurisdicional. O conceito de independência não se esgota apenas na ausência de pressões externas, mas inclui a necessidade de termos os juízes livres de quaisquer constrangimentos internos que possam comprometer a sua imparcialidade”, concluiu.
Para Adelino Muchanga, o Judiciário só poderá se afirmar se os magistrados forem sensíveis com os princípios éticos e regras de conduta que regem as suas actividades.

 

 

 

Abreu Muhimua e António Engless foram indigitados, recentemente, pela FIBA-África como comissário e árbitro da Divisão Leste do torneio de qualificação para a quinta edição da Basketball Africa League (BAL), certame a decorrer de 15 a 20 de Outubro corrente, na Tanzânia.

Os moçambicanos devem entrar em acção na prova que vai movimentar sete formações, nomeadamente, Ushundzi (Comores), Hawassa City (Etiópia) , Nairobi City Thunder (Quénia) , G.N.B.C (Madagáscar), JKT Stars (Tanzânia) e Beau Vallon Hear (Seychelles )
Os dois primeiros classificados de cada grupo (quatro, no total) avançam para a Elite 16, que se vai realizar em duas cidades: Abidjan, Costa do Marfim (5 a 10 de Novembro), e uma segunda cidade-sede, que será confirmada posteriormente.

Em 2019, na Tailândia, é indicado delegado técnico do Campeonato do Mundo de basquetebol feminino Sub-19, competição na qual Moçambique esteve representado pela primeira vez na sua história. Dois anos depois, ou seja, em 2021, voltou a ser indigitado pelo órgão reitor do basquetebol mundial como delegado técnico do Campeonato do Mundo de masculino sub-17, na Letónia.

De resto, Abreu Muhimua é o único árbitro moçambicano a apitar os Jogos Olímpicos de 2004, em Atenas, na Grécia, e 2008, em Pequim, na China, para além de um Mundial de Basquetebol no Japão, em 2006.

Didáctico, Abreu João começou a apitar em 1984, na província de Nampula.

Ao longo da sua brilhante carreira, apitou jogos da final das mais importantes competições de África, nomeadamente “Afrobasket’s” masculino e feminino, Taça dos Campeões Africanos em ambas categorias e eliminatórias para os Jogos Olímpicos e Mundial.

Abreu João conta, no seu currículo, com participações nos “Afrobaskets” de Marrocos, Abuja, Argélia, Angola, Líbia, Madagáscar.
Mais: fez parte de uma lista restrita de árbitros que dirigiram jogos da Copa Diamante, em 2008, assim como as Universidades Mundiais da Coreia do Sul.

Já António Engless foi nomeado, em 2022, pela FIBA-África para dirigir jogos da primeira ronda do torneio de apuramento à terceira edição da Liga Africana de Basquetebol, prova a realizada entre os dias 25 a 30 de Outubro, em Dar es Salam, Tanzânia.

No alto dos seus 36 anos, foi um dos oito árbitros neutros indigitados pela FIBA-África para a referida janela de qualificação à BAL.
Em Dezembro de 2021, António Englesse, juntamente com os compatriotas Nilton Macamo Maria Liliana, apitou jogos da fase de apuramento da zona VI de acesso aos “Afrobasket’s” masculino e feminino na categoria sub-18, em Maseru, Lesotho.
Com a carteira de internacional (“black license”) homologada em Setembro do ano passado último por um período de dois anos (2021 -2023),

António Englesse dirigiu os VII Jogos da CPLP, evento realizado na capital do país.

Outrossim, foi nomeado para a segunda janela de qualificação para o “Afrobasket” 2021, em Harare, prova cujos jogos tiveram lugar em Harare, Zimbabwe.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, pediu, hoje, ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, que retire, imediatamente, a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL) “para um local seguro”.

As declarações foram feitas durante um discurso em que Benjamim Netanyahu interpelou directamente o secretário geral da ONU. “Senhor  secretário-geral, retire as forças da FINUL para um local seguro. É preciso fazê-lo já, imediatamente”, apelou. 

Na sua mensagem a António Guterres, o primeiro-ministro israelita lamentou que o exército israelita já tenha feito este pedido, apenas para ser “constantemente rejeitado”, uma recusa “destinada a fornecer escudos humanos aos terroristas do Hezbollah”.

“A sua recusa em retirar as forças da FINUL torna os seus membros reféns do Hezbollah e também põe em perigo a vida dos nossos soldados”, destacou.

Netanyahu disse que Israel faz “o possível” para evitar danos nas forças de manutenção da paz, mas considerou que a melhor forma de evitar tais incidentes é retirá-las do território, o que exigiria uma decisão do Conselho de Segurança.

O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, pediu, no sábado, ao seu homólogo israelita, Yoav Gallant, que garanta a segurança dos capacetes azuis e das forças armadas libanesas, após os ataques contra posições de manutenção da paz, no sul do país e a morte de dois soldados libaneses.

Gallant enfatizou que os militares israelitas continuarão a tomar medidas para “prevenir danos” às tropas da FINUL, mas alertou que “o Hezbollah opera e dispara nas proximidades das posições da FINUL, usando missões de manutenção da paz como cobertura para as suas atividades”.

Há agravamento de preços dos produtos de primeira necessidade no país, desde o passado mês de Setembro. O óleo, sabão e ovos, por exemplo, tiveram uma subida que varia entre 50 a 200 Meticais. O Instituto Nacional de Estatísticas diz que, em setembro, os preços de bens e serviços de primeira necessidade registaram um crescimento de 2,75%, comparativamente ao mesmo período do ano de 2023. 

Este é o momento em que vendedores e compradores partilham a mesma dificuldade provocada pelo agravamento de preços dos principais produtos alimentares. É que desde o passado mês de Setembro, a esta parte, os cidadãos da Beira, Chimoio e Maputo, por exemplo, tiveram que gastar mais dinheiro para adquirir a mesma quantidade de produtos, que custavam menos, no mesmo período do ano passado. 

Por exemplo, o sabão em pó, que antes era comprado a 230 meticais, hoje é vendido entre 250 e 270 meticais.   O mesmo ocorre com o óleo de cozinha, antes a 550, por cada 5 litros, agora, subiu para 590 meticais.

A caixa de Ovos passou dos anteriores  1700, para 1950.

A situação é confirmada pelo Instituto Nacional de Estatística que fala de um aumento de preços de 5,29%, sendo que a divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas foi a que registou a maior subida de preços, tendo a cidade de Quelimane tido a maior subida de preços, com cerca de 3,95%, seguida de Xai-Xai com 3,18%. A cidade da Beira aumentou 3,14%, cidade de Maputo 2,32% e em Chimoio 2,28%.

O INE diz ainda que os preços de bens e serviços de primeira necessidade registaram um crescimento de 2,75% em Setembro findo, em comparação com o mesmo período de 2023.

A Feira do Livro de Maputo, que se realiza no Jardim Tunduru e no Paços do Município, a partir do dia 24 do corrente mês, traz vários convidados estrangeiros, nomeadamente, o especialista em indústrias culturais e criativas francês,  Naïl Muniglia, a escritora e jornalista portuguesa, Ana Bárbara Pedrosa e a brasileira Jessika Oliveira

Para a edição deste ano, em homenagem aos escritores e jornalistas moçambicanos, João Albasini e Nelson Saúte, que acontece de 24 a 26 de Outubro, em Maputo, está confirmada a presença de 50 convidados, entre escritores, pesquisadores, artistas plásticos, jornalistas, actores, cineastas, músico e editores de quatro países que vão, novamente, poder partilhar os seus livros, leituras, experiências e ideias com o público, que também regressa ao Jardim Tunduru, palco central do certame desde primeira edição.

Entre os convidados estão autores nacionais e estrangeiros, como Eduardo Quive, Énia Lipanga,  Naïl Muniglia, Mélio Tinga, Elcídio Bila, Ana Bárbara Pedrosa, Lucílio Manjate, Maya Ângela Macuácua, José dos Remédios, Adijane Ribeiro, Ananda Santana, Cissa Dias,  Eliane Oliveira, Sara Jona Laisse, Álvaro Carmo Vaz,  Fátima Santana, Helena Nascimento, Ivanildes Moura, Jessika Oliveira, Katarine Maria, Katiane Gomes, Ladjane Alves, Lucrécia Paco, Laiana Alves, Guilherme Mussane, Laurita de Sousa, Lorena Ribeiro, Luma Flores, Luzitânia Silva, Manoela Barbosa, Marcos Cajé, Mileide Souza, Nathalia Ribeiro, Rafael Rocha, Félix Mambucho, Juci Reis e Angelina Chavango, vindos de países como Moçambique, Portugal, Brasil e França.

A sessão de abertura, que acontecerá no dia 24 de Outubro, tem como convidado central o Embaixador do Brasil em Moçambique, Ademar Seabra da Cruz Júnior, enquanto a professora e pesquisadora, Sara Jona Laisse, fará uma palestra subordinada ao tema  Nelson Saúte e a literatura contemporânea moçambicana e o escritor Juvenal Bucuane prestará atenção especial ao patrono do evento, com uma comunicação intitulada A retórica de João Albasini. Serão também conhecidos os vencedores dos Concursos Literários de Conto e Poesia nas escolas secundárias 

Além do livro e da leitura, como focos centrais da Feira do Livro de Maputo, o certame contempla, também, várias iniciativas culturais, dedicadas ao teatro, cinema, dança,  música e pintura, nomeadamente uma apresentação da banda da Escola Nacional de Música, do compositor D’Manhiça e sua banda, bem como oficinas de pintura.

A edição deste ano conta com o patrocínio do BCI, Águas da Namaacha, Fundo de Cultura, Governo do Estado da Bahia, EDM, Embaixada da Espanha em Moçambique, Instituto Guimarães Rosa e Flotar-Harmonipan.

Um vídeo amador posto a circular nas redes sociais agitou a  província de Gaza. Da sala de aula da Escola Secundária Maguiguana, em Chibuto, as câmeras flagraram um professor que agredia fisicamente  um aluno de 16 anos de idade, entretanto, ao todo, quatro alunos foram agredidos.

“Ele  [professor] agrediu-nos em número de quatro colegas. Segurou-me  e jogou-me no chão”, disse um dos alunos agredidos.

A mãe da vítima lamenta o sucedido e exige justiça. “Angustiou-me bastante ver as imagens  que retratam a agressão do professor para com o meu filho”, disse. 

O Sector da educação em Gaza reconhece os actos praticados pelo professor e avança algumas medidas, que serão tomadas. 

 “Houve a decisão de dispensar o professor daquelas turmas, enquanto responde os dois processos”, disse Ferrão Bambo.

Devido a recorrência deste tipo de  casos na sociedade, a comunidade de Maguiguana mostra a sua indignação.“Se cometeu alguma irregularidade, aquele deve ir à cadeia “, finalizou o encarregado de educação.

Refira-se que a província de Gaza tem uma rede de 885 escolas, assistidas por 1200 professores.

 

Falta do livro escolar, turmas numerosas, dívidas de horas extras e baixos salários, estão entre as principais reclamações dos professores, neste dia em que a classe celebra o 12 de Outubro.

As lamentações da classe foram feitas na Praça dos Herois em Maputo, após a deposição de coroa de flores.

Segundo os professores, a classe até passa por uma boa formação, mas faltam condições para melhor transmitir conhecimento e isso vai afectar negativamente a qualidade de ensino.

“Hoje, por exemplo, estamos quase no fim do ano e estamos a trabalhar sem o livro escolar, sem esses materiais é difícil ter os resultados desejados. Eu dou a terceira-classe na Escola Primária do Alto-maé e não temos livros ainda, só estamos a trabalhar, só”, lamentou, a professora Ester José.

A preocupação é multiplicada por tantos outros professores, mas há outras preocupações, que afectam também, que lecciona no ensino secundário. A falta de laboratórios equipados e bibliotecas.

O Secretário-Geral da Organização Nacional dos Professores (ONP) Teodoro Muidumbe, disse que a classe, sonha com dias em que as suas condições de trabalho serão melhoradas, que os professores terão melhor integração nas carreiras profissionais e melhores salários.

“Esta profissionalização que a política do professor apregoa deve ser implementada, mas também já estão a passar cinco anos desde que a ONP se transformou de Organização para Sindicato mas o governo ainda não reconheceu esse sindicalização embora exista a lei e ainda não temos nenhuma explicação, mesmo com o diálogo permanente que temos tido”, lamentou.

Outra reclamação, tem que ver com as horas extras, que levou centenas de professores a entrarem em greve, por conta das dívidas que o governo tem para com eles. Muidumbe disse que o governo não se abre para fornecer os dados e dar informações em torno do assunto.

O governo que lá esteve, representado pelo Vice-ministro da Educação e Desenvolvimento Humano, Manuel Bazo, reconheceu que parte dos problemas, como as horas extras, só pode ser resolvida com a redução do rácio aluno-professor, que, neste momento, a média é de 65 alunos por professor.
“Esta situação resolve-se gradual e progressivamente, isto implica a construção de mais salas de aulas, formação e admissão de mais professores e o incremento da quantidade de material escolar”.

O vice – ministro garante que o pagamento das horas extras em dívida ainda está em curso e garante que todas as dívidas serão pagas.

Mesmo com dificuldades a classe garante de tudo fazer para ensinar seus alunos e é gratificante ser professor e não há dinheiro que pague, por isso, pedem que sejam reconhecidos.

Os Mambas defrontam, hoje, (segunda-feira), a congénere da Eswatini em jogo da quarta jornada do Grupo I da fase de qualificação para o Campeonato Africano de Futebol (CAN 2025).

A partida entre as duas selecções terá lugar em Nelspruit, tendo em conta que a Eswatini não dispõe de um estádio em condições de acolher jogos sob égide da Confederação Africana de Futebol (CAF).

O combinado nacional precisa vencer a partida, de modo a ganhar fôlego na tabela classificativa. À entrada da quarta jornada os Mambas ocupam a segunda posição com cinco pontos.

O empate dos Mambas diante do Satini por uma bola foi penalizador, pois uma eventual vitória faria com que Moçambique continuasse na liderança do grupo, tal como era o desejo da equipa técnica da selecção nacional.

O Mali é o novo líder do grupo com sete pontos, na medida em que venceu a Guiné Bissau por uma bola sem resposta. Apesar do empate contra os “swatis”, nada ainda está perdido para o combinado nacional.

Para continuar a sonhar com a liderança do Grupo I, os Mambas devem “despachar” a Eswatini e esperar por um empate entre Guiné Bissau e Mali sem abertura de contagem.

Caso isso aconteça, Moçambique e Mali passarão a somar oito pontos, devendo o número de golos marcados e sofridos fazer a diferença. Os Mambas tem quatro golos marcados e três sofridos. Já o Mali tem três golos marcados e um sofrido.

Os malianos sofreram o único golo diante do combinado nacional no empate a uma bola, na abertura da jornada do Grupo I. Nas últimas duas jornadas da fase de qualificação, Moçambique vai defrontar a Guiné Bissau fora e Mali, em casa.

 

ERNANI APTO E MALEMBANE “OUT”

Os Mambas deverão contar na partida de hoje, contra o Sestini, com os préstimos de Ernani, jogador que ficou de fora no jogo de Maputo por estar castigado por ter acumulado cartões amarelos nos embates frente ao Mali e Guiné Bissau.

O guardião poderá ser a primeira opção para Chiquinho Conde, que deverá substituir Ivan Urrubal. Ernani sofreu dois dos três golos que os Mambas sofreram nos três jogos até agora realizados.

Os Mambas partem para o jogo desta segunda-feira com uma contrariedade. O combinado nacional não poderá contar com Malembane, atleta que nem sequer esteve no banco no jogo do Estádio Nacional do Zimpeto, apesar de ter integrado o grupo durante a preparação para o embate.

Segundo Chiquinho Conde, que falava à imprensa no rescaldo do empate a uma bola, a ausência do central que actua na Alemanha deveu-se aos problemas administrativos sem, no entanto, avançar concretamente quais.

Ao que “O País” apurou, o atleta já regressou à Alemanha onde vai juntar-se à sua equipa. Em relação a Witi, que saiu lesionado no Estádio Nacional do Zimpeto ainda não se sabe ao certo sobre o seu estdo clínico.

Tirando a situação do Witi, Chiquinho Conde vai contar com todos os jogadores por si convocados para esta dupla jornada. Macandza, Jonathan Muiomo, Ali Abudo, Chamboco, Martinho, João Bonde e Fazito são os únicos jogadores que não alinharam para a partida da terceira jornada.

Mais de 550 pessoas morreram e 1.9 milhão foram afectadas pelas inundações no Chade. A informação foi divulgada este sábado.

Todas as 23 províncias do Chade foram atingidas por chuvas muito fortes que provocaram inundações. As autoridades locais falam de 550 mortos e 1.9 milhões de afectados e 210 mil casas destruídas .

Dos cerca de 1,9 milhões de pessoas afetadas no país, o Fundo de População das Nações Unidas afirma que 85 mil são mulheres grávidas.

As famílias estão agora abrigadas em locais e escolas improvisadas, sem acesso a serviços de saúde, água potável, saneamento e higiene, uma vez que as doenças como diarreia, malária, infecções respiratórias e cutâneas podem aumentar.

Os riscos de protecção também aumentaram para mulheres e raparigas em locais temporários, onde têm pouca ou nenhuma privacidade, e quando se aventuram no exterior em busca de comida e lenha num ambiente desconhecido.

Os estragos ocorreram numa altura em que o país declarou uma emergência de segurança alimentar e nutricional em Fevereiro.

As inundações generalizadas na região da África Ocidental e Central desencadearam crises em cerca de dois milhões de pessoas, com consequências devastadoras.

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