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O exército de Israel disse, esta quarta-feira, que seus “caças completaram uma série de ataques contra alvos militares no oeste do Irão”.

Eles disseram que “aproximadamente 25 caças atingiram mais de 40 componentes de infra-estrutura de mísseis direccionados ao Estado de Israel, incluindo locais de armazenamento de mísseis e agentes militares do regime iraniano”.

Além disso, disseram esta manhã que “atingiram cinco helicópteros de ataque iranianos AH-1 que estavam em uma base militar na área de Kermanshah”.

Aviões de guerra israelitas bombardearam a capital do Irão durante a noite, enquanto o Irão lançava uma pequena barragem de mísseis contra Israel, sem relatos de vítimas.

Uma autoridade iraniana alertou que qualquer intervenção dos EUA no conflito “seria uma receita para uma guerra total na região”.

Os últimos ataques israelitas atingiram uma instalação usada para produzir centrífugas de urânio e outra que produzia componentes de mísseis, disseram os militares.

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O nível global de preços manteve-se estável nos primeiros cinco meses deste ano. No geral, houve aumento na ordem de 1,28 por cento. A variação é sentida pelos comerciantes e utentes, que dizem não ter sentido oscilações nos preços dos produtos.

No mês de Maio deste ano, o nível geral dos preços manteve-se na ordem de 4 por cento, contra 3,39 por cento em igual período do ano passado. 

Em Abril, a subida foi quase na mesma proporção, isto é, 3,99 por cento, contra 3,26 no mesmo mês, em 2024.

Os dados do Instituto Nacional de Estatística apontam que o país registou, nos primeiros cinco meses deste ano, estabilidade dos preços, comparativamente ao ano passado.

O facto é confirmado por alguns comerciantes nos mercados da capital do país, que dizem não notar a diferença no preço de alguns produtos.

“A maioria dos preços mantém-se. Nos produtos importados, nada baixou, uma vez que nos baseamos no rand. Talvez possa vir a subir por conta mesmo do rand”, explicou Cesaltina Matavele, comerciante.

Apesar da estabilidade, os comerciantes e clientes esperam que haja redução, para aumentar o poder de compra.

“Se baixasse mais um pouco seria melhor, porque não há venda. Assim, as pessoas não estão a aderir, porque o preço está alto”, disse Kátia de Sousa.

Enquanto isso, os preços do óleo e açúcar encontram-se mais baixos, devido à isenção do IVA sobre os produtos.

O Índice de Preços do Consumidor aponta que, em termos cumulativos, houve um aumento do nível dos preços na ordem de 1,28 por cento. Os produtos alimentares e bebidas não-alcoólicas foram os que mais contribuíram para a subida.

O Presidente da República,Daniel Chapo, nomeou, através de Despacho Presidencial, Leonilda Adelino António Sanveca Muatiacale, para o cargo de Vice-Reitor da Universidade Pedagógica de Maputo. 

Este acto enquadra-se no reconhecimento pela valorização do ensino superior nacional, idoneidade técnica, académica e institucional. Num outro despacho, o Chefe do Estado nomeou os Assessores do Presidente da República. 

Foram nomeados para os cargos de Assessor do Presidente da República Johane Francisco Chibaio Zonjo, Hugo Jorge Martins Acácio, Áuria Vaneza Duarte Sofiano Calú, Sérgio Victorino Padeiro, Claudina Maria de São José Mazalo, Ester Lara Jorge Cossa, Décio Bonga Estevão Machava e Momade Hanifo Hassanigy Momade. 

De acordo com o comunicado da Presidência, os nomeados possuem longa experiência profissional no órgão que assiste directamente o Presidente da República no exercício das suas funções constitucionais. 

Ainda de acorco com o comunicado, esta escolha expressa a aposta do Chefe do Estado na meritocracia, privilegiando especialistas de carreira com formação e prática forjada ao longo dos anos em diversas áreas do saber. 

Além disso, os Assessores reforçam a capacidade do Estado para enfrentar desafios actuais cruciais, como o combate à criminalidade organizada, à corrupção, ao branqueamento de capitais e o terrorismo, contribuindo para a estabilidade e desenvolvimento sustentável do país. Os noemado tomam posse hoje, na Presidência da República.

Mais 10 rinocerontes-pretos translocados da África do Sul deram entrada no Parque Nacional do Zinave, no distrito de Mabote, em Inhambane. Trata-se de uma espécie criticamente ameaçada que agora encontra um novo habitat. Os rinocerontes foram doados ao Parque Nacional de Zinave pela Ezemvelo KZN, entidade de conservação de Kwazulu Natal, na África do Sul.

São cinco machos e o mesmo número de fêmeas que entram no projecto de restauração do ecossistema de Zinave, que se vão juntar a outros 2 540 animais de 16 espécies diferentes introduzidos naquele parque localizado em Inhambane.

Os gestores do Parque do Zinave consideram que a chegada dos rinocerontes representa um passo na construção de um produto turístico sólido nas áreas de conservação em Moçambique, através da criação de condições para atrair mais investimentos privados no parque.

Pejul Calenga, um dos responsáveis pelo Parque Nacional de Zinave, considera que este processo se enquadra na criação de condições para que esta área de conservação consolide a sua marca como o parque que possui os chamados “Big Five” a nível nacional.

Na sequência da chegada dos rinocerontes, Calenga aproveitou a ocasião para convidar turistas nacionais e estrangeiros a visitarem o Parque de Zinave, bem como o empresariado nacional, para mobilizar recursos necessários para investir no parque.

“Em termos de oferta turística, está a partir deste momento, provado que o Parque Nacional de Zinave tem o capital natural necessário para galvanizar o turismo baseado na vida selvagem.”

A chegada dos rinocerontes ao Parque do Zinave é coordenada pela Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) e a Peace Parks Foundation, com apoio financeiro dos contribuintes do Reino Unido.

Foram retomadas, na segunda-feira, após a paralisação de quase um ano, as obras de reabilitação da Avenida 25 de Junho e da Rua dos Combatentes, no município de Chókwè.

Com mais de quilómetros de extensão, as obras estão orçadas em 35 milhões de Meticais. O presidente do Conselho Municipal de Chókwè, José Moiane, diz que a retoma das obras faz parte de um processo que levou o seu tempo, devido à troca de empreiteiro, que abandonou as obras quase sem executar a metade.

Os residentes do primeiro bairro afectados pelo traçado da via estão satisfeitos e exigem celeridade das obras. Os residentes esperam também que o empreiteiro responsável pela conclusão das obras seja sério, honrando com o compromisso estabelecido com a edilidade.

Segundo os moradores dos bairros abrangidos, a conclusão das obras poderá minimizar muitas coisas, sobretudo as enchentes nos dias de chuva, facto que dificultava a sua circulação.

Carmone Alberto espera que as obras sejam concluídas em tempo recorde, de modo a permitir que a via volte a ser o que era antes.

Além da via que dá acesso ao Hospital Rural, zona de produção agrícola, a Rua dos Combatentes, no centro da cidade, também será intervencionada. A edilidade promete entregar as vias reabilitadas até Outubro próximo e pede a calma dos munícipes.

Mais um passo dado no processo de  (a)firmação no desporto motorizado, ao nível planetário, onde se tem evidenciado em provas reconhecidas pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA),  mais uma oportunidade para alavancar o nome do país em palcos de referência obrigatória. 

Ainda na ressaca da sua participação na 5.ª, 6.ª e 7.ª rondas da Porshe Carrera Asia CUP, no Circuito Internacional de Sepang, Rodrigo Almeida  prepara-se para se aventurar numa nova experiência, participando, desta forma, nas lendárias “24 Horas de Spa-Francorchamps”.

E a hora de voltar a estar e respirar o ar  dos melhores circuitos  é  mesmo ao virar da esquina. Ou seja, o mais internacional piloto moçambicano vai participar, entre os dias 26 a 29 de Junho, no  Circuito de Spa-Francorchamps, Stavelot,  na Bélgica.

De resto,   “24 horas de Spa”  é uma das mais tradicionais corridas de resistência do mundo, realizada anualmente no circuito de Spa-Francorchamps, na Bélgica.

O certame  foi realizado pela primeira vez em 1924 em mais de quinze quilômetros de via pública entre as cidades de Francorchamps, Malmedy e Stavelot.

Esta aparição na 77ª edição  da  reconhecida e   celebrada prova  de resistência constitui, acima de tudo,  um marco histórico para o desporto motorizado nacional.

A actual versão das 24 Horas de Spa é um evento do calendário GT World Challenge Europe

“Neste momento especial, estamos a reunir parceiros que queiram fazer parte desta jornada única e ajudar a levar a bandeira de Moçambique ao topo do automobilismo internacional. O vosso apoio será fundamental para que este sonho se concretize”, refere a equipa de Rodrigo Almeida.

Prova inequívoca do seu potencial, Rodrigo Almeida conseguiu, em Março deste ano,  um lugar de pódio (ficou em segundo lugar) na segunda corrida da Porshe Carrera Asia Cup, prova que teve lugar no  circuito internacional de Xangai, na China.

Almeida, que corre pela  “Team Jebsen”, deu muita réplica no certame  a Dylan Pereira, piloto do Luxemburgo que representou a Team Shangai Yonda BWT.  

Ano passado, precisamente na alvorada de Junho, Rodrigo Almeida  conquistou dois lugares de pódio na 3.ª ronda do campeonato Carrera Cup Swiss, no Autódromo Enzo e Dino Ferrari (Imola), na Itália.

Há, ainda, a destacar  os dois pódios alcançados no Campeonato Português de GT em 2021 ao comando de um Porsche 911.

Vinte e quatro árbitras nacionais participam no curso da FIFA que vai elevar o seu nível para ajuizarem jogos internacionais a partir deste ano. A Comissão Nacional de Árbitros de Futebol espera que seja bem aproveitado pelas juízas moçambicanas.

São, ao todo, nove árbitras do centro e 15 assistentes que, durante uma semana, vão receber conhecimentos sobre as novas técnicas de arbitragem, com vista a terem nível para ajuizar jogos internacionais sob égide da FIFA.
Francisco Machel, presidente da Comissão Nacional de Arbitragem de Futebol, apelou para que as árbitras aproveitem a oportunidade ao máximo, para adquirirem conhecimento a ser implementado durante a sua acção em campo.

“Nós temos muitas árbitras neste país que estamos a começar a formar. Nós aqui temos árbitras da primeira liga, que já têm experiência. Outras são mesmo da FIFA. Outras estão a apitar nos campeonatos provinciais. Para dizer que todas as árbitras que nós temos aqui estão no activo e estão a correr. O que nós temos é desejar um empenho muito grande para vocês. O que nós pretendemos de facto é que vocês valorizem esta formação. Então, sobretudo, tenham uma boa conduta nos vossos trabalhos que vão ter aqui com os nossos instrutores”, recomendou Francisco Machel.

Os instrutores que vão transmitir os conhecimentos, tanto da parte técnica e táctica, bem como da prática, falam da importância da acção de formação e dos ganhos para as árbitras moçambicanas que participam.

“Este curso é um trabalho muito importante, como o senhor presidente disse, que o nível é todo para a preparação ao nível da arbitragem em Moçambique. Vai ser uma semana com muito esforço, espero que pelo lado da FIFA seja um prazer estar presente, porque a FIFA faz o máximo possível para tentar ajudar a arbitragem à volta do mundo. Isto é um país, mas é importante para o nosso continente também”, comentou Paulo Marques, instrutor da FIFA.

Marques não deixou de agradecer à Federação Moçambicana de Futebol por ter a possibilidade de fazer este curso pela FIFA, e disse que “estamos dispostos sempre a ajudar Moçambique e a arbitragem”.

A Federação Moçambicana de Futebol destaca a prontidão da FIFA em garantir mais conhecimentos às árbitras moçambicanas, considerando que vai ser essencial para o crescimento do futebol nacional.

“Os nossos agradecimentos como federação por estarem aqui e porque nós também entendemos que a arbitragem feminina é extremamente importante para o desenvolvimento do futebol moçambicano. A FIFA desde a primeira hora, já há várias décadas que tem estado perto de nós na arbitragem e nas outras áreas que nós temos tido a cooperação com a FIFA. Por isso é que o Presidente Machel disse muito bem que ele foi treinado pela FIFA. Agora estamos a ter árbitras a serem formadas pela FIFA, jovens”, frisou Amir Gafur, vice-presidente da Federação Moçambicana de Futebol, destacando ainda que “a Federação Moçambicana de Futebol tem abraçado o futebol feminino com uma certa força”.

O dirigente federativo não deixou de agradecer à FIFA e às árbitras pela disponibilidade em realizar e participar no curso. “Queria agradecer aqui a FIFA, os instrutores da FIFA, que é um parceiro que sem ele o futebol moçambicano não se desenvolve. Portanto, FIFA, muito obrigado por estarem mais uma vez a apoiar neste curso de árbitros de futebol”, disse Gafur.

As árbitras em formação, oriundas de todas províncias do país, esperam aumentar seu conhecimento e esperam que seja um ganho para o futebol moçambicano.

“O curso é mais valia para as árbitras FIFA e as novas porque aqui tratamos das novas leis, pois a FIFA a cada ano tem mandado novas leis, este curso é uma reciclagem importante sobretudo quando se trata da arbitragem feminina. É um grande ganho para o nosso futebol. é muito bom porque é pela primeira vez aqui em Moçambique temos este curso principalmente porque abrange apenas as mulheres”, referiu Novo.

“A mulher na sociedade é o elo mais fraco, mas através deste curso que a FIFA implementou neste ano, sei que aqui as mulheres vão crescer e terão mais força para engrenar na arbitragem feminina”, comentou Nelsa Jeque.

Para além das árbitras serão formadas ainda três instrutoras técnicas e três instrutores homens, dos quais dois estrangeiros.

A Confederação Africana de Futebol (CAF) indicou o dia 23 do corrente mês de Junho como data limite de inserção de dados dos clubes na plataforma CLOP, devendo, deste modo, as federações nacionais submeterem ao organismo máximo do desporto-rei no continente os nomes dos apurados para as provas africanas até 30 deste mês.

Se em Angola é o Petro de Luanda e o Wiliete de Benguela que vão disputar a Liga dos Clubes Campeões, enquanto o 1.º de Agosto e o Kabuscorp do Palanca vão a Taça da Confederação, em Moçambique é a Black Bulls na “champions” e o Ferroviário de Maputo na Taça CAF.

Estas equipa começam a disputar as eliminatórias de acesso à fase de grupos em Setembro.

A CAF definiu, igualmente, uma sequência de datas neste processo, pelo que, no dia 26 de Junho será a publicação dos clubes aprovados ou rejeitados pelo órgão de primeira instância do licenciamento de clubes da FAF.

O dia 28 está reservado para a data limite dos recursos dos clubes rejeitados. No dia 29 acontece a publicação dos resultados dos recursos pelo órgão de apelo de licenciamento de clubes da FAF.

O documento publicado na semana passada, destacou cinco critérios obrigatórios na plataforma CLOP para o licenciamento de clubes, nomeadamente desportivo, infra-estrutura, pessoal e administrativo, jurídico e financeiro.

O Departamento de Futebol da CAF informou que a utilização do sistema CLOP é obrigatório para o licenciamento de clubes participantes nas Afrotaças.

O cumprimento dos prazos é fundamental, pois cada federação tem até ao dia 30 do corrente mês para submeter os seus representantes nas duas competições africanas.

A CAF reforça as alterações a nível das equipas técnicas, cujos treinadores principais devem possuir a Licença A da CAF ou Licença Pro de uma confederação congénere para se sentar no banco.

Já os técnicos-adjuntos, devem possuir a Licença B da CAF ou Licença A de uma confederação congénere. Os clubes devem estar organizados para entrar nestas competições e receberão visita dos inspectores da CAF para aferir as condições citadas nos cinco pontos acima.

A morgue do centro de saúde de Moamba, na província de Maputo, não está a funcionar e obriga várias famílias a recorrerem a unidades sanitárias distantes para conservar os corpos. 

O Centro de Saúde de Moamba recebe milhares de pessoas da vila e de zonas rurais vizinhas. Com a avaria da câmara frigorífica que tem a capacidade para conservar até cinco corpos, a população relata que tem enfrentado muitas dificulades. 

Segundo contam, a morgue não funciona há quatro anos, período durante o qual as autoridades locais ainda não encontraram uma solução para minimizar o seu sofrimento. 

“Quando alguém perde a vida é levado para aquela morgue, mas o sistema de refrigeração não funciona e os corpos ficam em péssimo estado de conservação. Alguns preferem deixar o corpo em casa para ser enterrado num bom estado”, disse Fátima Brandão. 

Por conta disso, a população é obrigada a recorrer, por exemplo, a Ressano Garcia ou Hospital Provincial da Matola para conservarem os corpos dos seus entes queridos. 

“Nós temos um distrito muito grande. Zonas como Tenga, Pessene, Maguasa dependem da nossa vila e isso cria um enorme embaraço para a população deste distrito”, anota, sublinhando que no verão a situação torna-se ainda mais complicada, pois a conservação dos corpos é difícil para os casos em que tem recorrido a soluções próprias para o fazer.   

Sem a morgue a funcionar, a população queixa-se ainda de um cenário recorrente da falta de energia na unidade sanitária. Segundo Celina Daniel, muitas vezes os funcionários da morgeu são obrigados a recorrer à luz dos telemóveis para trabalhos de parto. 

“E quando as pessoas não conseguem usar telemóvel,  são obrigadas a tirar o seu próprio dinheiro para comprar energia para o hospital. Faz sentido, meus irmãos?”, questiona. 

Confrontada com os problemas, a direcção do Centro de Saúde de Moamba diz que a morgue está em processo de reabilitação e garante o seu funcionamento ainda esta semana. 

“Neste momento estamos no processo de reabilitação de todas as gavetas e já se fez todo levantamento e dentro desta semana, segundo a empresa adjudicada as obras, poderá montar e posteriormente fazer a entrega da morgue”, explicou Camacho Duarte, director do Centro de Saúde de Moamba.

A Associação Kulemba vai promover, de 18 a 21 de Junho, a VIII edição do Festival do Livro Infanto-juvenil da Kulemba (FLIK 2025). O evento, que terá lugar na Casa do Artista, Livraria Fundza e em diversas escolas da cidade da Beira, tem como tema “os continuadores da liberdade”. 

O FLIK 2025 vai homenagear Alberto da Barca, um dos precursores da literatura infanto-juvenil em Moçambique, e terá uma programação voltada para a exaltação da independência e da liberdade.

No dia 18 de Junho, primeiro dia do evento, será pintado um mural por alunos de diversas escolas da cidade da Beira. Com a pintura, pretende-se consciencializar os mais pequenos sobre a necessidade da preservação dos ideais da liberdade.

No mesmo dia, durante a abertura oficial do festival, está prevista uma homenagem ao escritor Alberto da Barca, para além do início de um curso de literatura infanto-juvenil, no qual os escritores Agnaldo Bata, Celso Celestino Cossa, Nick do Rosário, Mauro Brito e Alberto da Barca vão partilhar, com aspirantes a escritores, experiências sobre a produção de livros para crianças.

No dia seguinte, 19 de Junho, às escolas e instituições parceiras vão receber sessões de narração de histórias, oficinas de story cubes, conversas literárias e lançamentos, com a presença dos autores convidados.  Na Livraria Fundza, haverá o lançamento do livro Poemas à Sombra da Infância, de Nick do Rosário. Na Casa do Artista, o público poderá acompanhar leituras, conversas com Ninfa Parreiras, o lançamento do livro A estranha metamorfose de Thandi, de Mauro Brito, e visitar a exposição e feira de livros.

No dia 20 de Junho, nas escolas, acontecerão conversas com autores, leituras, sessões de narração em línguas locais e oficinas, com a participação de inúmeros autores, com destaque para Stélio Filipe, Leónie Dielman e Christiane Maia. À tarde, na Livraria Fundza, será lançado o livro O Gulamo e a tartaruga Zena, de Benjamim Luís, e realizadas sessões de narração. Na Casa do Artista, Suzy Bila e Patrícia Vasco farão leituras, haverá conversa com Lucia Tucuju e o lançamento do volume II do livro A greve das palavras, de Celso Celestino Cossa.

No último dia do festival, 21 de Junho, a Casa do Artista será palco da grande final do concurso de debate e de declamação de poesia, que envolve alunos de escolas básicas e secundárias da cidade da Beira. As duas competições serão intercaladas por uma sessão de narração de histórias, a ser proporcionada pelo actor e humorista Chef Gaf.

A VIII edição do FLIK será realizada de forma presencial e online, e contará com a participação de autores de Moçambique, Brasil e Portugal. As pessoas que se encontram fora da Beira poderão acompanhar toda a programação do festival através das páginas oficiais da Associação Kulemba, no YouTube e Facebook.

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