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O escritor e editor Dany Wambire vai participar na 62ª edição da Feira do Livro Infantil de Bolonha , que decorre entre 31 de Março e 3 de Abril, em Itália.

De acordo com o comunicado de imprensa da Editorial Fundza, no evento, Dany Wambire vai reunir-se com agentes literários e editores de livros infanto-juvenis de alguns países, com o objectivo de divulgar o catálogo de obras infanto-juvenis da sua editora e adquirir direitos para publicação de obras do mesmo género em Moçambique.

Em Bolonha, além de comprar e vender direitos, Dany Wambire, que também é curador do principal festival literário para a camada infanto-juvenil em Moçambique, o Festival do Livro Infantil da Kulemba (FLIK), espera “colher experiências e estabelecer parcerias que agreguem valor acrescido” ao evento que se realiza anualmente na Cidade da Beira.

“A Feira do Livro Infantil de Bolonha é o maior evento literário dedicado ao público infanto-juvenil e fazer parte desta feira é uma oportunidade ímpar para aprender modos de pensar e fazer uma festa literária para crianças”, considerou Dany Wambire, citado no mesmo comunicado de imprensa.

Além da Feira do Livro Infantil de Bolonha, no mesmo período e na mesma cidade, serão realizadas duas actividades paralelas, designadamente, Bologna BookPlus (BBPlus), uma extensão dedicada à publicação comercial geral; e a Bologna Licensing Trade Fair/Kids (BLTF/Kids), um evento de licenciamento da BCBF para direitos subsidiários de marcas e propriedades para crianças, adolescentes e jovens adultos.

A participação de Dany Wambire na Feira do Livro Infantil de Bolonha conta com o apoio e a colaboração da Agência Italiana de Comércio, baseada em Maputo.

Dany Wambire nasceu em 1989. É mestre em Comunicação e licenciado em Ensino de História. É escritor e fundador da Editorial Fundza. “A adubada fecundidade e outros contos”, seu livro de estreia, foi distinguido com menção honrosa no Prémio Internacional José Luís Peixoto (2013). Também publicou “O curandeiro contratado pelo meu edil” (2015), “Quem Manda na Selva” (2016), “A mulher sobressalente” (2018), “O Toninho e a vaca letreira” (2020), e “A arte de pilar medos” (2024).

 

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O Presidente da República, Daniel Chapo, no uso das competências que lhe são conferidas, solicitou o agendamento, com carácter de urgência, de um ponto atinente à apreciação da Proposta de Lei que aprova o Compromisso Político para um Diálogo Nacional Inclusivo, na Assembleia da República.

O Chefe de Estado solicitou o agendamento em conformidade com o compromisso estabelecido entre o Governo e os partidos políticos representados na Assembleia da República, nas Assembleias Provinciais e na Assembleia Autárquica. O pedido ocorre na sequência da aprovação, em 5 de Março de 2025, do Compromisso Político para um Diálogo Nacional Inclusivo.

O Ministro na Presidência para os Assuntos Parlamentares, Autárquicos e das Assembleias Provinciais apresentará a referida Proposta de Lei, avança a nota de imprensa da Presidencia da República.

Mais de 250 transportadores semi-colectivos de passageiros paralisam actividades, em Xai-Xai, província de Gaza. O grupo exige a desactivação do posto de fiscalização da pontinha. O Município de Xai-Xai associa a situação à onda de protestos populares. 

A polícia interveio para repor a ordem, o que resultou na morte de um jovem de 25 anos de idade, na baixa do bairro 8. Por conta da situação, a mobilidade em todas as rotas ficou totalmente comprometida, para o desespero dos munícipes. 

Devido a situação, muitas escolas da cidade não tiveram aulas, tal é o caso da Escola Primária Eduardo Mondlane e Secundária de Xai-Xai, onde mais de 450 alunos faltaram às aulas, além de atrasos nas primeiras horas.

Quase todas paragens de Xai-Xai estiveram abarrotadas de pessoas que sequer tinham alternativa para chegar aos seus destinos. Nem mesmo os “my love” podiam circular.

A cidade de Pemba continua com crise de combustíveis. A situação está a provocar enormes prejuízos para a população, que reclama do aumento de preços de transporte de passageiros e de produtos de primeira necessidade.

Quase todas bombas de combustíveis da cidade de Pemba estão fechadas, e nas poucas que continuam abertas, o abastecimento é condicionado e registam-se longas filas de viaturas e de pessoas que procuram encher os seus recipientes. 

Além da população, a crise está a prejudicar a economia da província, que corre o risco de ficar paralisada.

Pouco depois da queda de pontes na Estrada Nacional Número Um, o governo da província garantiu o abastecimento de combustíveis a partir do Porto de Pemba, mas até hoje, a crise continua e solução está ainda longe do fim.

Um grupo de estudantes do Instituto Industrial e Comercial Joaquim Marra, em Chimoio, na província de Manica, amotinou-se defronte à instituição, para exigir os seus certificados, que não são emitidos há oito anos. A instituição reconhece o problema e atribui a culpa à ANEP, entidade responsável pela emissão de certificados do ensino técnico-profissional no país.

Há oito meses que alguns estudantes dizem estar a aguardar pelo documento que lhes confere o grau académico de técnicos profissionais em cursos de electricidade, serralharia mecânica, contabilidade e construção civil, ministrados no Instituto Joaquim Marra, o mais antigo da província de Manica.

“Nós queremos certificados, ou mandaram para a ANEP ou não mandaram. Até então, nós não temos justificação, sempre que perguntamos eles fogem, não há satisfação”, disse  Edmo Luís, um dos estudantes que manifestava. 

Diocleciano Manhangue, também estudante, reclama que já há anos que os estudantes terminam os cursos, mas não recebem os seus certificados. “Outros fizeram licenciatura há três anos, outros há cinco anos, mas quando aproximamos a direcção, eles não dão nenhuma satisfação. Sempre dizem para nós termos paciência”, reclamou.  

Só que a paciência já se esgotou em algumas universidades onde os estudantes apenas submeteram declaração de notas, enquanto aguardam pelos certificados.

“Na minha universidade já estão a me girar, por causa do certificado. Quando concorro para emprego, não tenho certificado. Eu já estou cansada e quero o meu certificado. Porque é nosso direito”, disse Ana Paula, estudante. 

O director do Instituto Joaquim Marra atira a culpa à Autoridade Nacional de Educação Profissional e diz que está a encetar contactos para resolver o problema.

“Como instituição, nós já contactamos a ANEP, para pedirmos a verificação externa e dali os estudantes requererem os certificados. Adianto para dizer que temos um atraso de quatro anos”, disse Feliz Nhacumbe, director da instituição, assegurando que em dois meses, o problema de certificado será ultrapassado na Joaquim Mara.

Um incêndio de grandes proporções destrui um armazém de venda de produtos diversos, no mercado Malanga, na Cidade de Maputo. O Serviço Nacional de Salvação Pública diz que a situação, que causou um ferido, terá sido causada por um curto circuito. 

Uma chama causadora de destruição. Um armazém de venda de produtos diversos foi consumido pelo fogo, no mercado Malanga. Tudo começou por volta das 18 horas, desta terça-feira. Do armazém, restou apenas uma ruína, que cai aos pedaços.

“Estava a receber produtos, no sábado, arrumei tudo na segunda-feira. Ontem, terça-feira, aquela hora das 19, ligaram-me para me dizer que ali está a arder. Eu pensei que fosse uma pequena coisa, mas quando cheguei aqui vi que tinha lume por toda a casa, nem recuperei nada”, disse o comerciante António Udoi.  

Telma António, que tinha também os seus produtos no interior do armazém, perdeu todos os seus produtos. “Óleo, caldo, açúcar, essas coisas que a gente vende, omo, tudo foi embora. Estou embaixo, aqui onde estou. Produtos  da minha nora também foram embora”, lamentou. 

Depois de ter estado no local na hora do incêndio, nossa equipa de reportagem regressou nesta quarta-feira e acompanhou in loco que o fogo continuava a arder. O Serviço Nacional de Salvação Pública explica as possíveis causas do incêndio. 

“O proprietário assume que houve algum tipo de eletrodoméstico, que estava a funcionar durante a noite e tratou-se mesmo de congeladores, que estavam em funcionamento, o que nos faz presumir, que pode ter havido algum sobreaquecimento ou curto circuito, que poderia ter estado na origem deste incêndio, aliado, como disse, às botijas de gás, num espaço fechado, sem ventilação e com aquecimento, uma vez que as botijas explodem deste modo”, explicou Leonildo Pelembe, porta-voz do SENSAP.   

Devido à situação, uma pessoa contraiu ferimentos ligeiros. “Nós temos a indicação de um indivíduo que teve ferimentos ligeiros e foi prontamente encaminhado para a unidade sanitária mais próxima”, avançou. 

As botijas de gás que se encontravam no interior do armazém associados ao material precário usado na sua construção  terão contribuído para o alastramento das chamas. 

“Toda vez que as botijas estiverem num espaço fechado, como por exemplo, nas residências, ao lado dos fogões, e haver um aquecimento neste espaço, originado pelo incêndio, o gás do petróleo liquefeito lá no interior há-de dilatar-se e chegar a um ponto de rompimento, causando explosões, como aconteceu aqui”, disse.  

O SENSAP apela ao reforço de medidas de segurança contra incêndio nos mercados.

O seleccionador nacional dos Mambas, Chiquinho Conde, diz que todas as estratégias traçadas para o jogo contra a Argélia não funcionaram e reconhece que a selecção nacional esteve desorganizada. Apesar da derrota, o técnico garante que os Mambas vão continuar a lutar até ao fim e que o sonho de ir ao Mundial continua.

“As estratégias que nós tínhamos montado para o jogo não resultaram. Estivemos desorganizados, não conseguimos ter bola. Insistimos muito no jogo interior e o campo deles era muito intensivo, nesse momento de jogo, o que condicionou o nosso jogo, porque sofremos três golos, na primeira parte. Depois, marcamos um golo e pensamos que podíamos, na última parte, retificar, mas não conseguimos”, disse o treinador dos Mambas. 

Chiquinho Conde disse ainda que os Mambas sabiam que a Argélia é a equipa mais forte do grupo, mas garantiu que a equipa nacional vai trabalhar para conseguir chegar, na segunda posição, aos Play-off. 

“É um sonho. Hoje, a equipa não esteve bem, há jogos assim, e vamos acreditar que é possível, para podermos chegar ao segundo lugar, para chegar a fase dos play-off”, concluiu.

Morreu, no último domingo, João dos Santos Ferreira, veterano da Luta de Libertação Nacional. Ferreira desempenhou várias funções, com destaque para os cargos de ministro da Agricultura e de deputado da Assembleia da República.

As cerimónias fúnebres de João dos Santos Ferreira vão ser realizadas, hoje, no Paços do Município de Maputo e contam com a presença do Presidente da República. 

João dos Santos Ferreira foi um destacado membro da Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional (ACLLIN) e desempenhou um papel relevante no processo de desenvolvimento do país.

A Rússia lançou 117 drones contra a Ucrânia, na noite passada, incluindo aparelhos reais e réplicas, que as forças russas usam para confundir as defesas inimigas, segundo comunicado da Força Aérea ucraniana.

As defesas aéreas ucranianas abateram 56 drones de ataque Shahed e outros modelos de aparelhos aéreos não tripulados de ataque, durante a noite, no norte, sul, leste e centro da Ucrânia, de acordo com a nota da Força Aérea, citada por Lusa.

Outros 48 drones, sem cargas explosivas, réplicas dos aparelhos aéreos não tripulados Shahed, caíram sem causar danos.

O ataque causou danos nas regiões de Sumi (nordeste), Dnipropetrovsk, Kirovohrad e Cherkasy (centro).

Este mais recente ataque com drones ocorreu depois de a Rússia e a Ucrânia terem garantido aos EUA, na terça-feira, que iriam trabalhar para o estabelecimento de uma trégua aos ataques no Mar Negro e às infraestruturas energéticas, sem estabelecer condições concretas ou calendários para este cessar-fogo parcial.

A guerra na Ucrânia começou em 2014 com a anexação da península ucraniana da Crimeia pela Rússia e, posteriormente, em 24 de fevereiro de 2022 as tropas russas invadiram o território ucraniano.

Pelo menos 54 pessoas foram mortas em um ataque aéreo militar, num mercado local na região ocidental do Sudão, segundo relataram grupos de ajuda na terça-feira.

O ataque à vila de Tora na segunda-feira causou um incêndio enorme. Os militares sudaneses negaram ter como alvo civis, chamando as alegações de “incorretas”. No entanto, grupos de direitos humanos condenaram o ataque, chamando-o de “crime de guerra” devido ao seu impacto em áreas densamente povoadas. Mais da metade das vítimas eram mulheres, e pelo menos 23 outras ficaram feridas.

O conflito em andamento, que começou em abril de 2023, deixou mais de 28.000 mortos, com milhões de deslocados. A situação em Darfur continua terrível, pois ambos os lados continuam a aumentar a violência.

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