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As duplas moçambicanas de masculinos e femininos, respectivamente, conquistaram medalhas no Flamingo International Beach Volleyball Tournament, realizado recentemente em Angola. Trata-se da dupla masculina composta por José Mondlane e Osvaldo Mungoi, que conquistou ouro, enquanto Natália Intego e Ângelo Tembe ficaram com bronze.

Naquela que foi a primeira edição da prova, inserida nas comemorações dos 111 anos da cidade do Lobito, em Angola, as duplas moçambicanas dominaram na quadra e mostraram que continuam com as mãos quentes, perante outras duplas de Angola, Noruega, Namíbia e Marrocos.

A prova, que tinha como objectivo promover o intercâmbio desportivo entre as nações participantes, em masculinos, teve apenas três duplas, enquanto, em femininos, cinco duplas.

Em masculinos, Moçambique deixou a sua marca, com Mondlane e Mungoi a vencerem a competição de forma invicta, sem perder nenhum jogo. Na final, a dupla moçambicana derrotou a dupla de Marrocos, por 2-1.

No primeiro set, os moçambicanos venceram por 21-13, mas deixaram o orgulho dominar as emoções e consentiram a derrota no segundo set, por 21-17. No set decisivo, a dupla moçambicana recuperou o controlo do jogo e fechou a partida com um convincente 15-8, que permitiu a conquista da medalha de ouro.

Angola terminou na terceira posição na prova masculina.

No torneio feminino, Moçambique conquistou o terceiro lugar, com Natália Intego e Ângela Tembe a derrotarem a dupla angolana por 2-0. No primeiro set, venceram confortavelmente por 21-12, e, no segundo, confirmaram o triunfo com um parcial de 21-18.

No sector feminino, Angola perdeu as duas finais que tinha para o quadro de medalhas, já que saiu derrotada na final, diante da dupla do Marrocos, bem como no jogo de atribuição do terceiro lugar, onde vergaram para Moçambique. Noruega terminou em quinto lugar.

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Agentes do Serviço Secreto Norte Americano detiveram um indivíduo, portando  uma arma de fogo, escondido em arbustos, perto do local onde o candidato presidencial e ex-presidente Donald Trump encontrava-se a jogar golfe.

Os agentes do Serviço Secreto Norte Americano dispararam tiros nas imediações do campo de golfe, onde Donald Trump jogava, este domingo, em West Palm Beach, no estado norte-americano da Flórida. 

É que nas mesmas imediações estava um homem armado, que acabou sendo detido.

Trata-se de Ryan Wesley Routh, um homem de 58 anos, identificado como autor de uma possível segunda tentativa de homicídio contra o republicano Donald Trump.

O ex-presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, foi retirado do campo, nos arredores de sua residência em Mar-a-Lago, na Flórida, e o local foi encerrado de imediato.

Donald Trump reagiu ao possível atentado, enviando um email aos doadores de campanha republicanos.

“Minha determinação só ficou mais forte depois de outra tentativa contra a minha vida. Estou seguro e bem, e ninguém se machucou. Graças a Deus! Mas, há pessoas neste mundo que farão o que for preciso para nos impedir. Nada me vai impedir. Nunca me vou render”, lê-se no email. 

Recorde-se que a 13 de Julho do corrente ano, Donald Trump foi atingido por um tiro que feriu a sua orelha, num comício na Pensilvânia, um caso ainda sem esclarecimento.

 

Os internacionais moçambicanos Geny Catamo, do Sporting de Portugal, Reinildo Mandava, do Atlético de Madrid da Espanha, e Clésio Baúque, do Al Arabi SC dos Emirados Árabes Unidos, saíram vitoriosos neste fim-de-semana, nos respectivos campeonatos, e mantêm vivas as possibilidades de terminarem as provas em lugares de destaque. Nesta jornada, nenhum moçambicano marcou.

O Sporting clube de Portugal, de Geny Catamo, venceu o Arouca por 3-0 e reforçou a liderança da primeira liga portuguesa de futebol.  Pote, Gyokeres e Trincão foram os marcadores de serviço. Geny Catamo entrou aos 74 minutos e produziu algumas jogadas de perigo.

Ainda em Portugal, a Académica de Coimbra, de Gildo Vilanculos, perdeu em casa por 1-3. O clube ocupa a 7ª posição do grupo B da Liga 3 e está nos lugares de despromoção. O jogador moçambicano entrou em campo aos 65 minutos.

Na segunda divisão turca, o Igdir, de Ricardo Guima, perdeu por 1-2 em casa com o Erokspor e distanciou-se do segundo lugar. Adrien Regattin marcou o golo inaugural aos 24 minutos. Pinchi, aos 53 minutos, deu início à reviravolta que viria a ser consumada ao cair do pano por Hamza Catacovik. O Igdir ocupa a segunda posição após ser ultrapassado pelo Istanbulspor. O jogador moçambicano Guima não foi convocado para este jogo.

Por outro lado, o Bandimarspor, em que actua Mexer, está em queda livre. Não venceu nenhuma das três últimas partidas e já ocupa a nona posição. Este fim-de-semana, foi derrotado pelo Amed, em casa, por 1-0, com o único golo marcado logo aos dois minutos por Adama Traoré. Mexer entrou em campo aos 84 minutos.

Na Espanha, o Atlético Madrid, do moçambicano Reinildo Mandava, mantém a perseguição ao líder Barcelona. Connor Gallagher abriu o marcador, tendo, aos 54 minutos, o internacional francês Antoine Griezmann feito o segundo golo após excelente desmarcação. Ao cair do pano, Julian Alvarez fechou as contas do encontro marcando o primeiro golo com a camisola dos colchoneros. O Atlético de Madrid ocupa a segunda posição do campeonato espanhol. Reinildo Mandava entrou em campo aos 77 minutos.

Clésio, do Al Arabi SC dos Emirados Árabes Unidos, teve estreia de sonho ao ser titular e ver a sua equipa vencer o United FC por uma bola sem resposta. Vitorioso foi também Manuel Kambala, no Polokwana City da África do Sul, por 2-1 diante do Amazulu, para a PSL.

Por seu turno, Pedro Santos, ou simplesmente Pepo, foi titular pelo Caldas, da segunda liga portuguesa, mas viu a sua equipa perder diante do Sporting B, por 2-1, enquanto Ratifo, que também foi titular, viu a sua equipa, o Chemie Leipzig, empatar com Plauen a uma bola.
Entretanto, há alguns jogadores que não foram convocados nas respectivas equipas, casos de Jonathan Muiomo, Kimiss Zavala e Amadou.

O actor e influenciador digital, Alcy Caluamba, lançou o seu primeiro filme intitulado Caly. A obra cinematográfica retrata a história de um pai que tenta recuperar a sua filha sequestrada.

Caly é o mais novo filme moçambicano lançado pelo actor e influenciador digital Alcy Caluamba. A saga narra a história de uma pai que faz de tudo para resgatar a filha sequestrada por malfeitores.

Já lançado e exibido nos cinemas moçambicanos, este fim-de-semana, o filme grangeia elogios.

Para o saxofonista Moreira Chonguiça o filme vem para quebrar tabus segundo os quais “os jovens moçambicanos não pensam, a juventude moçambicana está perdida, a juventude moçambicana não cria. Então, eles estão acabando com esses tabus”.

Chonguiça disse ainda que o filme vem como uma forma de levar aos moçambicanos a refletirem sobre os raptos, sendo por isso necessária a união de forças para acabar com este mal que há cerca de 12 anos preocupa os moçambicanos.

“Rapto é um crime e este filme está a contribuir para desmistificar e mostrar que é errado e não é positivo é que temos que nos unir todos como moçambicanos”, disse o saxofonista.

Para o cantor moçambicano Hernane, o filme transmite uma mensagem segundo a qual Moçambique “está a fazer acontecer”. Para ele, o facto de Alcy ter conseguido este feito, mostra que mais jovens podem conseguir.

O pensamento de Hernane foi, também, comungado por Nelson Nhachungue, que além de parabenizar a equipa de produção disse que o filme é um motivo de orgulho para os moçambicanos.

“ O que me sobe ao coração é muita emoção porque literalmente estamos a fazer história hoje”, disse Nhachungue.

Quem também elogiou o filme foi a cantora Dama do Bling.

“Nunca pensei que tão cedo pudéssemos estar num lançamento de um filme moçambicano com este todo aparato a HollyWood. Um tapete vermelho espetacular, um filme espetacular, muita emoção”.

Alcy Caluamba, protagonista do filme, conta que Carly é a realização de um sonho de infância.

“Sempre quis ser um actor, treinei várias modalidades. Desde criança sempre gostei de acção, mas uma coisa queria ser actor de um filme de acção”, contou Alcy Caluamba .

O filme Caly esteve sob direcção de Alcy Caluamba e Criss Joan.

A presidência do Sudão do Sul anunciou sexta-feira o adiamento das eleições por dois anos. O adiamento estende desta forma o período transição resultante do acordo de paz entre forças beligerantes.

Os cidadãos sudaneses esperam eleger seus líderes desde que o país conquistou sua independência em 2011. A mais nova nação do mundo é ainda atormentada pela violência, pobreza e disputas políticas.

O acordo de paz feito há seis anos encerrou uma guerra civil de 2013-2018 entre o presidente Salva Kiir e seu maior rival, o vice-presidente Riek Machar. As disputas entre os dois têm atrasado repetidamente uma transição que deveria abrir caminho para futuras eleições.

A presidência local anunciou uma extensão do período de transição do país por dois anos, bem como o adiamento das eleições, que estavam inicialmente programadas para Dezembro de 2024, para Dezembro de 2026. 

Disposições essenciais do acordo de transição continuam não cumpridas, incluindo a criação de uma constituição nacional e a unificação das forças rivais de Kiir e Machar, deixando a comunidade internacional cada vez mais irritada.

No início deste ano, o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu aos partidos que tomassem medidas urgentes para permitir que a eleição acontecesse, enquanto a Missão da ONU no Sudão do Sul alertou sobre a falta de conhecimento técnico, jurídico e operacional necessário para que a votação ocorresse em Dezembro.

Recorde-se que o Sudão do Sul passou quase metade de sua existência como nação em guerra e continua a ser atormentado por surtos de violência étnica com motivação política.

Mais de 100 estudantes que frequentam o curso de medicina na faculdade de ciências de saúde na Universidade Zambeze, em Tete, marcharam, este sábado, em repúdio à alegada falta de contratos para estágio integrado.

A marcha teve como ponto de partida em frente das instalações da Unizambeze e passaram  pelas principais ruas e avenidas da cidade,  até a praça da independência. Os estudantes finalistas, queixam -se da falta de comunicação e  alegada imposição das assinaturas dos contratos para ter acesso ao estágio integrado.  Acusam a direcção da instituição, de estar agir fora da lei.

Explicam  que recorreram a outras  instâncias ligadas à universidade e ao sector da educação, mas não houve resposta. 

No entanto, ameaçam instalar se defronte as instalações da faculdade, caso  a situação não seja resolvida até próxima quarta-feira.Explicam   também que pretendem submeter uma carta  dirigida ao presidente da república

Contactamos a direção da faculdade de ciências de saúde, a nível da delegação de Tete, mas o diretor da faculdade não aceitou falar à imprensa, alegadamente porque não estava autorizado e submeteu a nossa equipe de reportagem ao gabinete de cooperação da Universidade Zambeze na cidade da Beira.

Uma pessoa foi raptada e assassinada no distrito municipal Katembe, na Cidade de Maputo, após negociações de pagamento de resgate falhadas. Além de raptos, Katembe debate-se com a onda de assaltos e violações durante o período nocturno.

O homem tinha 49 anos de idade. Saiu para trabalhar, na terça-feira, e nunca mais voltou à casa. Não com vida.

O corpo foi encontrado um dia depois próximo à Estrada Nacional Número 1, há cerca de um quilómetro da rotunda da Katembe, com sinais de agressão.

Segundo conta a família, o malogrado foi raptado, e até houve negociações para o seu resgate, mas algo faltou para que a sua vida fosse poupada. Os raptores exigiam 50 mil meticais para libertar a vítima.  

As cerimónias fúnebres reuniram, este sábado, familiares, vizinhos e amigos. As autoridades locais estão preocupadas porque não é a primeira vez que isso acontece. 

A morte deste cidadão está cercada de mistérios, mas esta não é a única vítima dos malfeitores.

Com marcas de violência tatuadas na pele, Tomás Simbine também caiu nas mãos de malfeitores. 

Regressando onde tudo aconteceu, Simbine nem sabe como conseguiu escapar dos malfeitores.  

O caso deu-se também nas proximidades da Estrada Nacional número um, depois da rotunda para quem vai ao bairro  Chamissava, na Katembe.

A falta de iluminação é também um problema e a patrulha policial no local é visível apenas de dia. Tomás Simbine conseguiu escapar, mas há tantos outros casos de assassinatos no distrito. A Polícia prometeu pronunciar-se sobre o assunto na segunda-feira.

O presidente de Comores, Azali Assoumani, foi ferido com recurso a uma faca, enquanto participava do funeral de um líder religioso, na tarde de sexta-feira. A informação foi avançada pelo gabinete de comunicação do governante. 

Segundo o comunicado do gabinete de comunicação de Azali Assoumani, o presidente não teve ferimentos graves e mais uma pessoa foi atingida, quando o tentava proteger. 

O documento diz ainda que o agressor foi preso pelas forças de segurança e está sob sua custódia, no entanto, não há ainda detalhes sobre a identidade do agressor ou mais informações sobre as circunstâncias do ataque.

O ataque aconteceu na cidade de Salimeni, nos arredores da capital Moroni. O ministro do governo, Aboubacar Said Anli, disse que um civil ficou ferido durante o ataque enquanto tentava proteger o presidente. Mas não houve informações imediatas sobre a extensão dos ferimentos sofridos pelo civil.

Assoumani foi reeleito presidente de Comores em Janeiro, numa votação denunciada, por partidos da oposição, como fraudulenta. 

 

A Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM) em Cabo Delgado diz que a violência da polícia contra cidadãos civis tem aumentado de forma desenfreada e pouco se sabe sobre o desfecho dos casos.

Fidelino Gumançaze, Presidente do Conselho Provincial da OAM de Cabo Delgado, diz que é preciso que seja recuperada a confiança entre os órgãos de administração de justiça e a população.

Para Gumançaze, é fundamental que os órgãos de administração de justiça assumam o seu papel e procedam com a responsabilização desses agentes, sob risco de a população optar por fazer justiça com as próprias mãos.

“Temos que continuar a pautar pela resposta com uma conduta que não constitui uma infracção, uma resposta que mostra que nem tudo vale”, recomendou.

O Presidente do Conselho Provincial da OAM de Cabo Delgado entende que vai ser um grande desafio o processo de recuperação da confiança da sociedade, mas é preciso que cada um faça o seu papel.

O país registou, em Agosto, uma subida do nível geral de preços na ordem de 2,75%, comparativamente a igual período do ano passado. Produtos alimentares, bebidas não alcoólicas e serviços de educação registaram maior peso para a subida do custo de vida no período em análise.

Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas revelam que os preços tendem a sufocar cada vez menos o bolso do consumidor, isto é, os níveis de subida são menos acentuados do que os anos anteriores ou, pelo menos, há tendência de estabilização. A última avaliação, feita com base em dados colhidos em oito cidades do país, indica que em Agosto a inflação homóloga caiu para 2,75%.

As divisões de educação, de alimentação e bebidas não alcoólicas foram as que tiveram maior subida de preços ao variarem com cerca de 6,18% e 5,28%, respectivamente, indica o Índice do Preço ao Consumidor.

“Relativamente à variação homóloga, todos os centros registaram uma subida do nível geral de preços. A Cidade de Quelimane registou a maior subida de preços com cerca de 5,34%, seguida da Cidade de Xai-Xai com 3,82%, da Cidade da Beira com 3,33%, da Província de Inhambane com 2,62%, e das cidades de Maputo com 2,51%, de Chimoio com 2,02%, de Nampula com 1,90% e de Tete com 1,27%”, escreve o INE.

Mas, o que estará por detrás dessa perceptível tendência de estabilização de preços? O economista Egas Daniel, convidado pelo O País a analisar os dados, disse que ser este o resultado da eficácia da política restritiva do Banco Central (medidas de política monetária) combinada à estabilização de preços das principais commodities no mercado internacional.

Entretanto, em Agosto o País registou uma deflação mensal de 0,11%. Isto significa que durante o mês foi registada uma ligeira queda de preços dos produtos essenciais, quando comparado ao mês anterior.

“Reflecte um cenário melhor de preços de mercadoria no mercado internacional, preço de commodities, combustíveis, cereais e outros produtos que Moçambique importa e que depende deles para sua economia”, avançou.

Na variação mensal por produto, é destaque a queda de preços da cebola (10,0%), do tomate (5,1%), do repolho (10,6%), do peixe seco (1,0%), da alface (7,4%), da couve (2,6%) e da farinha de milho (1,0%), que contribuíram no total da variação mensal com cerca de 0,19 pp negativos.

Este cenário é, no entender de Egas Daniel, optimista, por sinalizar uma tendência de estabilização de preços.

“Esta pequena redução de Agosto é quase imperceptível. Se um produto estava 100 meticais, passa para 99 e alguns centavos. Mas, pelo menos, é um sinal de estabilização de preços. Estamos a caminhar para o período em que o metical manteve o seu valor, períodos antes da pandemia”, explicou o economista.

Entretanto, há produtos que contrariaram a queda. São exemplos, o milho em grão (12,0%), o limão (48,6%), o quiabo (6,7%), às consultas em clínicas ou policlínicas, excepto de médicos dentistas (3,1%), os livros escolares (0,9%), o frango morto (1,0%) e a galinha viva (0,6%), contrariaram a tendência de queda de preços, ao contribuírem com cerca de 0,10 pp positivos no total da variação mensal.

 

 

 

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