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O Presidente da República manifestou hoje o  seu comprometimento com o Diálogo Público-Privado, com vista  a acelerar as reformas e melhoria do ambiente de negócios no  país. 

O Chefe do Estado falava durante uma audiência concedida à Confederação das Associações Económicas (CTA), com o objectivo a apresentação do novo corpo directivo da  agremiação, bem como dos pelouros que constituem os grupos  

de Trabalho Sectoriais já em pleno funcionamento. 

Na ocasião, Daniel Chapo expressou a abertura do  Governo em colaborar com o sector privado na agenda de reformas para atrair investimentos, aumentar a produção nacional  e impulsionar as exportações. 

Chapo exortou a CTA a apresentar propostas  de reformas concretas, de acordo com as dificuldades que  enfrentam no seu dia-a-dia. 

Durante a apresentação do novo corpo directivo do agremiação, o Presidente do CTA, Álvaro Massinga, fez saber que a agenda de  trabalho da equipa recentemente formada está ancorada num  Manifesto estruturado em cinco áreas estratégicas, nomeadamente, a Promoção de Reformas Económicas  Estruturantes; Promoção do Desenvolvimento Associativo e  Institucional, Participação Activa do Sector Privado nas Infra estruturas e Serviços Públicos; Participação Activa do Sector  Privado nas Infra-estruturas e Serviços Públicos e; Desenvolvimento do Capital Humano e Promoção do Conteúdo Local. Álvaro Massinga fez saber, igualmente, a realização ainda este  mês do Conselho de Monitoria do Ambiente de Negócios (CEMAN), a ser liderado pela Primeira-Ministra e da Conferência do  Sector Privado (CASP), entre os meses de Outubro e Novembro,  evento tradicionalmente presidido pelo Chefe do Estado. 

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O Município de Maputo dá um ultimato de sete dias para que os vendedores informais abandonem os passeios na Praça dos Combatentes. Se não o fizerem de forma voluntária, a edilidade diz que vai procurar formas de proibir a venda. Os comerciantes pedem que lhes seja indicado um espaço para exercerem a sua actividade.

Da Praça dos Combatentes à praça dos que estão no combate diário para ganhar dinheiro e sobreviver a todo o custo, onde quer que seja. E no meio disto, a postura municipal da Cidade de Maputo não é respeitada. 

O comércio informal voltou aos passeios da Praça dos Combatentes, depois de terem sido quase desactivado entre 2020 e 2021. E o número de comerciantes que cá está cresce à velocidade da luz…tudo está abarrotado. 

E as razões que os levam a vender nos passeios são as de costume. “Não tenho condições para continuar os meus estudos. Não tenho casa própria. Minha mãe criou-me com base nesse negócio. Cresci nisto. Gostaríamos de sair para o mercado, mas não existe outro mercado. Por isso, estamos nos passeios”, refere Maida António, comerciante nos passeios da Praça dos Combatentes, secundada por Emília, que afirma que: “se nós estamos aqui (nos passeios), não é por falta de algo a fazer lá em casa, mas é porque precisamos de dinheiro para sustentar os nossos filhos”.  

Muitas vezes é na companhia de filhos menores que homens e mulheres buscam sustento nos passeios da Cidade de Maputo. “Estou aqui na Praça desde 2021 a vender porque não trabalho, não tenho marido. Vivo com base no comércio. Tenho dois filhos. O mais novo tem dois anos e o pai faleceu enquanto ele tinha quatro meses na gravidez. De lá a esta parte, estou aqui na Praça”, contou Lurdes Bié, comerciante nos passeios de Xiquelene, Praça dos Combatentes.  

Aqui na Praça há, também, comerciantes que se formaram em algumas áreas, mas, por falta de oportunidades de emprego, argumentam eles, se refugiaram no comércio. “Sou formada em electricidade e gestão de recursos humanos, mas estou em casa sentada. No ano passado, eu tentei submeter documentos na contratação de agentes sazonais, mas disseram que este ano não vão contratar ninguém. Estou aqui (nos passeios) a vender para poder dar de comer ao meu filho e pai”, justificou Sónia Pedro, comerciante.  

Mas isto, entende o Município de Maputo, não deve colocar em causa a postura municipal. É, por isso, que nesta segunda-feira entrou para a última fase de sensibilização para a retirada dos vendedores que estão nos passeios. 

“A Praça dos Combatentes, vulgo Xiquelene, está ocupada até aos passeios e uma parte da faixa de rodagem e na prossecução do objectivo de devolver a Praça dos Combatentes em condição de circulação livre de pessoas e, por isso, estamos a fazer a última fase de sensibilização”, revelou Naftal Lay, porta-voz da Polícia Municipal da Cidade de Maputo. 

E esta última fase de sensibilização terá a duração de sete dias. Depois disso, revela o porta-voz da Polícia Municipal na Cidade de Maputo, serão tomadas outras medidas. 

“Haverá uma segunda fase e, nela, a Polícia vai proibir a venda neste local. A sensibilização nunca vai faltar e a atribuição de espaços nos mercados, também não vai faltar, mas a Polícia não vai permitir que as condições de venda sejam as que se vivem neste momento”, sentenciou Naftal Lay. 

Para que os comerciantes abandonem os passeios, Natfal Lay garante que o Município de Maputo já identificou alguns mercados para albergar os vendedores. “O mercado Mo Coreano não é o único. Mesmo a 100 metros da Praça dos Combatentes, temos o mercado 01 de Junho que, também tem lá condições para os vendedores exercerem a sua actividade. Temos o mercado compone e outros que dispõem de espaços”, garantiu o Polícia Municipal da Cidade de Maputo.

Entretanto, os comerciantes não têm o mesmo entendimento. Dizem que os referidos mercados não estão em condições.  “Não é só dizerem saiam e contactem o mercado mais próximo. Os mercados estão cheios. Se é para nós sairmos dos passeios, que nos levem onde há condições e  que permita que nós trabalhemos”, rebateu Emília, com um argumento reforçado por Sónia Pedro: “Vai ser difícil para a gente sair dos passeios. No mercado mocoreano não vamos caber todos. Esse mercado é longe da paragem. Os nossos clientes são passageiros. Não há clientes que irão até lá”. 

“O País” esteve nos dois mercados mais próximos da Praça dos Combatentes. O primeiro, mais conhecido por senta-baixo, já não tem espaço para acolher comerciantes. 

“O mercado está cheio, mas também passamos mal quando chove. Os que vivem nos arredores, abrem a água das suas casas de banho”, confirma Glória Castigo, comerciante que está no mercado senta-baixo. 

O outro mercado, o Coreano, está sem comerciantes….Tudo porque dizem que preferem correr riscos na estrada, que é onde conseguem vender.

Lembre-se, a edilidade de Maputo tinha dito que não ia retirar os informais das ruas, enquanto as condições não estivessem criadas para o efeito.

Os ataques terroristas e a falta de meios de transporte para a deslocação dos técnicos está a condicionar a extensão agrária em Cabo Delgado, uma província com extensas áreas agrícolas abandonadas devido à insegurança.

Alguns extensionistas agrários de Cabo Delgado trabalham a pé devido a falta de meio de transporte para deslocação aos campos de produção.

Outro problema que está a afectar a extensão agrária em Cabo Delgado  é o terrorismo, uma situação que também condiciona a mobilidade dos extensionistas.

Para minimizar os problemas que afectam a extensão agrícola em Cabo Delgado e garantir assistência aos camponeses, o Governo, através do Fundo do Fomento Agrário e Extensão Rural,  adquiriu mais 88 motorizadas para os extensionistas.

O Presidente da República, Daniel Chapo, participa hoje na cerimónia oficial de  celebração dos 130 anos da empresa pública Caminhos de Ferro  de Moçambique (CFM), a ter lugar, na Estação Central de  Maputo.

As comemorações assinalam mais de um século de contributo  dos CFM para a integração territorial, desenvolvimento  económico e promoção da coesão nacional, através do  transporte ferroviário e portuário.

A polícia no Quénia entrou em confronto com manifestantes na segunda-feira, durante protestos antigovernamentais. As autoridades bloquearam as principais estradas que levam à capital, Nairóbi, e a maioria das empresas manteve as empresas fechadas, segundo escreve o African News.

De acordo com a Comissão Nacional de Direitos Humanos do Quénia, órgão de vigilância nacional financiado pelo governo, pelo menos 10 pessoas morreram na segunda-feira, e outras 29 ficaram feridas em todo o país.

Um comunicado da Polícia publicado na noite de segunda-feira, citado pela Reuters, contabilizou 11 mortes e mencionou que vários policiais ficaram feridos, embora tenha contabilizado muito menos civis feridos do que o órgão de defesa dos direitos humanos.

Os manifestantes atiraram pedras contra a Polícia nos bloqueios de estrada, e a polícia atirou e lançou bombas de gás lacrimogéneo.

Os quenianos haviam planejado manifestações para 7 de Julho para protestar contra a brutalidade policial, a má governação e exigir a renúncia do presidente William Ruto devido a suposta corrupção e ao alto custo de vida.

O dia 7 de Julho, conhecido como Saba Saba, é uma data significativa na história recente do Quénia, marcando os primeiros grandes protestos há 35 anos, que pediam uma transição de um Estado de partido único para uma democracia multipartidária, o que foi concretizado nas eleições de 1992.

Nesta terça-feira, às 18h, será inaugurada, no Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM), Cidade de Maputo, a exposição “Idas e Vindas”, que ficará patente na Sala de Exposições até ao dia 4 de Agosto.

A mostra apresenta uma selecção de 49 fotografias de Ricardo Rangel, resultado de um trabalho desenvolvido por quatro estudantes finalistas da Escola Superior de Artes, da Ilha da Reunião, no âmbito do seu programa de pesquisa “Artes, Paisagens e Insularidades”.

“Acompanhados pelas suas professoras, os estudantes realizaram uma viagem de estudo a Maputo no final de 2024, onde mergulharam no vasto acervo de Ricardo Rangel, preservado no Centro de Documentação e Formação Fotográfica de Moçambique, fundado pelo próprio fotógrafo. Entre mais de duas mil imagens digitalizadas, seleccionaram aquelas que melhor dialogam com os temas explorados nos seus percursos artísticos — como o quotidiano urbano e rural, os gestos simples, a memória colectiva e as ligações entre território e identidade — propondo uma leitura contemporânea do legado de Rangel e cruzando olhares entre Moçambique e o Oceano Índico”, pode-se ler na nota do Franco.

“Idas e Vindas” foi apresentada pela primeira vez na Ilha da Reunião, durante o colóquio “Formas e Memórias de Moçambique e da Reunião: histórias cruzadas e paralelas”, e chega agora a Maputo, abrindo um novo capítulo de diálogo em torno da obra de Rangel.

Na quarta-feira, às 18h30, o Auditório do Franco, acolhe uma mesa-redonda intitulada “Travessias Visuais: Memórias e Resistência no Olhar de Ricardo Rangel”, que parte da exposição para promover uma conversa aberta a investigadores, estudantes, fotógrafos e ao público em geral.

A mesa-redonda propõe um diálogo sobre a Cidade de Maputo como território de observação crítica, memória e resistência, a partir das fotografias de Ricardo Rangel apresentadas na exposição “Idas e Vindas”.

O painel contará com a participação de Rafael Bordalo (CDFF), Belchior Canivete (investigador) e Isaias Fuel (pesquisador e docente).

A realização desta exposição conta com o apoio do Millennium bim, parceiro do CCFM na promoção das artes e da cultura em Moçambique. Com este apoio, o banco reafirma o seu compromisso com o incentivo à criação artística e ao diálogo intercultural, contribuindo activamente para a valorização do património cultural moçambicano.

RICARDO RANGEL

Nascido em 1924 em Maputo (antiga Lourenço Marques), Moçambique. Faleceu em 2009 em Maputo.

Ricardo Rangel foi fotojornalista. O seu trabalho orientou-se para a denúncia da colonização, o que lhe valeu várias detenções. As suas fotografias contam a história de Moçambique através dos gestos e das actividades quotidianas da população. 

Centradas no ser humano, as suas imagens são documentais, comprometidas e críticas. Em torno de Ricardo Rangel formou-se uma escola moçambicana do “real”.

Mestiço de origem grega, chinesa e africana, foi, em 1952, o primeiro não branco a trabalhar como fotojornalista no jornal moçambicano Notícias da Tarde. Considerado um dos pais da fotografia africana, Ricardo Rangel contribuiu também para o desenvolvimento, profissionalização e promoção da fotografia em Moçambique, ao fundar, no início dos anos 1980, a Associação Moçambicana de Fotografia, e posteriormente o Centro de Documentação e Formação Fotográfica.

Está representado pela AFRONOVA GALLERY (Joanesburgo).

Mais de sete mil professores aguardam o pagamento de horas extras, neste ano, na província da Zambézia. Alguns deles chegam a paralisar aulas em jeito de reivindicação de pagamento.

O director provincial da Educação, Casal Oficial, fez saber que o sector está a acompanhar o assunto.

Já, segundo o director provincial dos Serviços de Economia e Finanças, as horas extras inicialmente eram pagas ao nível central, mas, a partir de Dezembro passado, uma parte da dotação estimada em 100 milhões de meticais foi descentralizada para ser paga na província.

A expectativa de quando termina o processo depende da situação económica do país, de acordo com o director dos Serviços de Economia e Finanças. No entanto, há o compromisso do Governo em liquidar toda a dívida com os funcionários públicos.

Os serviços de abastecimento de água poderão melhorar na Cidade de Maputo, com a construção da Estação de Bombagem da Missão Roque, avaliada em mais de 3. 84 milhões de meticais. 

O ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos visitou a infra-estrutura, esta segunda-feira, para se inteirar do nível de execução das obras. 

É uma infra-estrutura tida como estratégica e que se vai juntar às outras duas, a de Intaka e Laulane. A Estação de Bombagem da Missão Roque vem responder aos desafios da melhoria dos serviços de abastecimento de água na maioria dos bairros da capital do país. 

O titular da pasta das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos efectuou esta segunda-feira, Fernando Rafael, considera que a infra-estrutura, que vai beneficiar cerca de 72 mil pessoas, vai minimizar o sofrimento da população. 

Segundo o governante, a Estação de Bombagem da Missão Roque vai aumentar a capacidade de produção da água em cerca de 30 mil metros cúbicos por dia, respondendo à situação de emergência em termos de disponibilidade. 

A Estação de Bombagem da Missão Roque, que já está na fase experimental, não só irá reforçar a disponibilidade de água na capital do país, como poderá trazer outros benefícios. Por exemplo, a estação vai poupar a água que vem do centro de tratamento de Umbeluzi. 

Algumas capitais provinciais, como é o caso de Nampula, enfrentam o problema de abastecimento da água. Fernando Rafael diz que há um trabalho que está a ser feito para minimizar a situação.

“Estamos conscientes de que a cobertura de abastecimento de água no país ainda é um desafio, por isso temos no nosso plano a construção de mais barragens na zona norte, sobretudo na província de Nampula. O nosso foco é melhorar as condições no que diz respeito ao fornecimento de água”.

Com a entrada em funcionamento da Estação de Bombagem da Missão Roque vai incrementar as horas de distribuição, passando das actuais 14 para 18. As obras da infra-estrutura terminam a 31 de Julho

A reunião do Comité Executivo da Confederação Africana de Futebol, que se reuniu no sábado passado em Rabat, Marrocos, decidiu indicar Feizal Sidat para liderar a Comissão Organizadora dos Campeonatos Africanos das Nações dos escalões de sub-17, sub-20 e sub-23. Na mesma reunião, Patrice Motsepe anunciou o incremento em 100% do apoio aos 130 clubes que vão disputar as Afrotaças, passando de 50 mil dólares para 100 mil dólares, cerca de 6 200 mil meticais.

O presidente da Federação Moçambicana de Futebol, Feizal Sidat, continua a receber cargos de chefia e responsabilidade na Confederação Africana de Futebol. No último sábado, em reunião do Comité Executivo do organismo que gere o futebol africano, Feizal Sidat foi indicado para liderar a Comissão Organizadora do Campeonato Africano das Nações das camadas mais jovens, nomeadamente os CAN de sub-17, sub-20 e sub-23, em masculinos.

De acordo com os regulamentos da CAF, a Comissão Organizadora é responsável por organizar as respectivas edições do CAN, nas categorias de sub-17, sub-20 e sub-23, em masculinos, termos de referência e contratos firmados entre a CAF, o Comité Organizador Local e as autoridades do país anfitrião.

Esta nova responsabilidade acrescenta-se ao actual cargo de 5º vice-presidente da CAF, função em que Feizal Sidat tem desempenhado um papel de destaque na definição de políticas e estratégias para o desenvolvimento do futebol africano.

A sua indicação para liderar esta comissão é mais uma demonstração da confiança que o continente deposita na sua capacidade de liderança, na sua visão e no compromisso com a valorização do futebol jovem.

Em reacção ao novo cargo, Feizal Sidat disse que recebe a indicação com humildade e um forte sentido de missão. “O futebol jovem é a base do futuro do nosso continente, e tudo farei, com espírito de serviço e colaboração, para honrar esta confiança da CAF e contribuir para o crescimento do futebol africano”, afirmou Feizal Sidat.

Entretanto, a CAF mostrou-se satisfeita com o Relatório do Comité de Conformidade de Governança sobre não conformidades ou deficiências de governança no Secretariado da CAF e fortalecimento das Práticas de Governança.

Este Comité, presidido pelo Juiz Petrus Damaseb, vice-presidente do Supremo Tribunal da Namíbia, fez uma apresentação na reunião presencial do Comité Executivo da CAF, em Rabat, Marrocos, e não encontrou nenhuma violação de governança no Secretariado da CAF.

O mesmo Comité fez recomendações que vão aprimorar e fortalecer as práticas de governança no CAF. A CAF, através do seu dirigente máximo, agradeceu ao juiz Damaseb e seu Comité pelo trabalho árduo e pelo relatório completo.

“A CAF está muito satisfeita com o Relatório do Comité de Conformidade de Governança sobre a não conformidade ou fragilidades de governança dentro da Secretaria da CAF e implementará as recomendações de governança contidas neste Relatório. O presidente deste Comité, juiz Damaseb, trabalhará com a empresa de renome mundial PricewaterhouseCoopers para garantir que a CAF implemente e cumpra as melhores práticas de governança global”, disse Patrice Motsepe, presidente da CAF.

A cidade brasileira do Rio de Janeiro acolhe, a partir de hoje, a cimeira de líderes do grupo BRICS com a presença de João Lourenço, Presidente de Angola e da União Africana.

João Lourenço está entre os representantes de 30 países e organizações internacionais, reunidos com o chefe de Estado brasileiro, Lula da Silva. O primeiro dia centrou-se no debate das economias emergentes em reformar as instituições internacionais e na defesa do multilateralismo, de acordo com a DW.

No seu discurso de abertura da cimeira de líderes dos BRICS, Lula da Silva criticou o compromisso dos países membros da NATO em aumentar as despesas com a Defesa para 5% do PIB, por entender que a decisão “alimenta a corrida armamentista”.

A cimeira no Rio de Janeiro decorre sem os chefes de Estado russo e chinês, dois países fundadores dos BRICS. Vladimir Putin, alvo de um mandado de detenção emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), por suspeita de deportação ilegal de crianças ucranianas para a Rússia, participa por videoconferência.

Por videoconferência, Putin disse hoje que o modelo de globalização liberal “tornou-se obsoleto”. “A mudança na ordem económica mundial continua a ganhar força. Estamos todos a testemunhar que o modelo de globalização liberal tornou-se obsoleto”, afirmou. 

O ex-primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, e o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, representam os dois países fundadores do grupo do BRICS, que conta com mais de 40% da população global e mais de 35% do produto interno bruto (PIB) mundial.

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