Neste momento, 15 casas e igual número de famílias afectadas pelas intempéries estão a ser assistidas pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), em Manica, enquanto decorrem trabalhos no terreno para identificar mais vítimas que, eventualmente, poderão necessitar de apoio.
Para reduzir o impacto provocado pelos fenómenos naturais, segundo Crimildo Quembo, porta-voz do INGC, em Manica, citado pela AIM, foram mobilizados meios materiais, incluindo duas embarcações, tendas, rolos de plásticos e produtos de primeira necessidade para abastecer pelo menos cerca de 600 famílias.
As duas embarcações foram colocadas nos distritos de Tambara e Sussundenga, locais propensos às calamidades naturais.
“Esta é a primeira medida que tomamos. São 15 famílias que neste momento estão a ser assistidas. Decorre um trabalho para identificar mais famílias e fazer o levantamento exaustivo dos estragos. Em simultâneo estamos a mobilizar meios materiais para zonas mais de risco. Enviamos tendas de abrigo e rolos plásticos para, numa primeira fase, assistir 600 famílias em caso de necessidade”, explicou.
A fonte disse ainda que para melhorar a capacidade de recolha e divulgação de informações decorrem acções de formação sobre desastres naturais em três distritos, nomeadamente, Guro, Mussurize, Machaze, bem como a revitalização de comités locais de gestão de riscos de calamidades.
Na província de Manica, os distritos de Sussundenga, Mossurize, Machaze, Tambara, Gondola e Guro são os mais propensos a cheias durante a época chuvosa, afectando, por vezes, centenas de famílias.