Dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância mostram que em cada a cada 100 crianças, 16 nascem prematuras, em Moçambique. Segundo a organização, 45% das mulheres em idade reprodutiva levam mais de uma hora para chegar a uma unidade de saúde, no país.
Se no mundo, em cada dez crianças nascidas uma é prematura, em Moçambique, em cada cem nascidos, 16 são vítimas de prematuridade.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância, uma agência da ONU responsável por fornecer recursos humanitários e de ajuda a crianças, demonstra preocupação com a crescente onda.
“Os bebês prematuros, muitas vezes, precisam de cuidados adicionais que devem ser realizados por pessoal capacitado, mas nem sempre estão disponíveis em todas as unidades sanitárias. Os recém-nascidos por si só constituem uma população vulnerável e os bebês prematuros são mais vulneráveis. O acesso dos recém-nascidos e dos bebês prematuros também é determinado pelo acesso às condições e pelo nível de acesso aos cuidados de saúde no país em geral”, disse Benilde Soares, especialista de saúde no UNICEF.
A situação de Moçambique é grave e urgente, de acordo com a UNICEF, uma vez que, para a assistente hospitalar constitui um desafio.
“23 pessoas morreram vítimas de um acidente de viação, ocorrido no município de União dos Palmares no Brasil. Segundo as autoridades locais, dentre as vítimas estão crianças e uma mulher grávida”.
Presente em Moçambique desde 1975, a UNICEF fala da necessidade de o país honrar com os compromissos globais, sendo um deles o acesso aos cuidados de saúde.
“O acidente aconteceu no Estado de Alagoas, no nordeste do Brasil, quando um autocarro que transportava 50 passageiros capotou numa região montanhosa, provocando a morte de vinte e duas pessoas no local. Uma mulher grávida não resistiu aos ferimentos e perdeu a vida a caminho do hospital”.
Estima-se que 5 milhões de crianças morreram antes do seu quinto aniversário e outros 2,1 milhões de crianças e jovens entre os 5-24 anos perderam a vida nos últimos dois anos, de acordo com dados divulgadas pelo Grupo Interagências das Nações Unidas para a Estimativa da Mortalidade Infantil