Se fosse vivo, Nelson Mandela completaria hoje 101 anos de idade. Por ocasião da data, o secretário-geral das Nações Unidas destacou o papel do antigo estadista sul-africano na coesão social dos povos e pelo fim do racismo.
De uma pequena aldeia do interior para o símbolo da luta pelo apartheid na África do Sul e o reconhecimento do mundo inteiro. Chama-se Nelson Rolihlahla Mandela e nasceu a 18 de julho de 1918. E se estivesse vivo completaria, esta quarta-feira, 101 anos de idade.
Em sua homenagem, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterre, publicou uma mensagem na qual descreve Nelson Mandela como um extraordinário defensor global da dignidade e igualdade e um dos líderes mais emblemáticos e inspiradores “do nosso tempo”.
Foi por reconhecer a sua luta pela dignidade e igualdade, que a Assembleia Geral da ONU decretou, há uma década, a sua data de nascimento Dia Internacional de Nelson Mandela. Nesse dia, celebra-se a protecção dos direitos humanos, a igualdade entre raças e etnias, a resolução dos conflitos.
António Guterres afirmou ainda que os apelos de Nelson Mandela pela coesão social e pelo fim do racismo são particularmente relevantes nos dias de hoje, uma vez que o discurso do ódio lança uma sombra crescente em todo o mundo.
Para o Núcleo Negro para Pesquisa e Extensão da Universidade Estadual Paulista, Nelson Mandela foi o líder político mais importante do século XX porque a sua liderança era de abrangência universal e uma referência política para todos os setores que lutavam contra a repressão política, económica e social.
Primeiro presidente da África do Sul livre e democrática, Nelson Mandela morreu em 2013 com 95 anos e 20 anos após receber o Prêmio Nobel da Paz.