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Dois palestinos morrem durante protestos do “caso Jerusalém”

Há três dias que milhares de palestinos ocuparam as ruas da zona oriental de Jerusalém, Rammalah e Westbank, em protestos contra a decisão do presidente norte-americano, Donald Trump, quem reconheceu Jerusalém como capital de Israel, em detrimento da Palestina.

A polícia israelita tem disparado balas de borracha, jactos de água e gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes. Dados actualizados indicam que duas pessoas morreram e cerca de cinquenta ficaram feridas e 16 tiveram de ser levadas imediatamente para hospital, segundo a Aljazeera.

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, tem uma visita marcada para Palestina, mas vários membros do governo palestiniano já avisaram que ele não é bem-vindo.

Os protestos não só ocorrem em Jerusalém. Cidadãos de países muçulmanos, como Paquistão, Malásia e Indonésia têm organizado manifestações pacíficas em frente das embaixadas norte-americanas.

Na Palestina, as escolas e lojas encontram-se encerradas. O presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, avisou que a decisão de Trump podia engendrar uma guerra religiosa que arruinaria toda a região do Médio-Oriente.

 

 

 

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