O partido uMkhonto weSizwe, liderado pelo ex-presidente Jacob Zuma, apresentou documentos legais que visam suspender a primeira sessão do Parlamento, marcada para sexta-feira, onde se vai eleger o presidente do país.
O partido, que apresentou anteriormente objecções à Comissão Eleitoral Independente, alegando irregularidades generalizadas nas eleições nacionais do mês passado, disse que nenhum dos seus 58 legisladores recém-eleitos comparecerá à sessão.
Não foram apresentadas publicamente provas que sustentassem as alegações do partido, segundo o Jornal local African News, mas a Comissão disse que abordou todas as objeções.
A contestação legal pede agora ao Tribunal Constitucional que anule a decisão da comissão de declarar as eleições livres e justas e que ordene ao presidente que convoque outras eleições.
De lembrar que o partido no poder, Congresso Nacional Africano, perdeu a maioria no parlamento pela primeira vez desde que assumiu o poder, há três décadas, no final da era do apartheid.
O ANC procura agora formar um governo de unidade nacional com vários partidos da oposição, e o resultado dessas conversações determinará quem o parlamento escolherá como presidente da África do Sul. O Presidente Cyril Ramaphosa, rival de Zuma, procura a reeleição para um segundo mandato.